Estão as conversas on-line a tornar-se cada vez mais dirigidas pelos motores de media social permitindo, que contextos infinitos, modulares e portáteis sejam criados sobre um tópico existente?
É o marketing contextualmente potenciado o caminho certo para um futuro lucrativo para outlets de media social? Vendo agora como a media social e as tendências de distribuição de conteúdos estão a evoluir, não é demais esperar grandes alterações na forma como nos próximos anos, o conteúdo será distribuído, mercantilizado e rentabilizado.
"A maior visão é combinar todos os serviços e aplicações do Google através do Maka-Maka. O Google já tem agora muitos dados sobre si, dependendo de quantas aplicações Google utiliza. Precisa apenas de reunir tudo. Os seus contactos estão no Gmail. Os seus feeds estão no Google Reader. A sua lista de amigos de MI está no Gtalk. Os seus próximos eventos estão no Google Calendar. As suas widgets estão no iGoogle. E não esqueçamos o histórico de pesquisa.Ao longo do tempo, o Google irá ligar todos estes serviços de formas diferentes, com dados sobre si de outros serviços sociais na Web, dando aos programadores acesso à dimensão social subjacente que liga todas estas aplicações.
A verdadeira aplicação definitiva do Google não é converter o Orkut num clone do Facebook. É converter todas as aplicações Google numa aplicação social de forma a que nem note que se juntou a uma nova rede social."
O futuro projecto do Google, o Maka-Maka parece estar direccionado não só para aproveitar o poder de conteúdos sociais altamente distribuídos e publicidade contextual, mas também para aproveitar o furacão de distribuição de conteúdos móveis que acaba de surgir.
O perito de conteúdos de media John Blossom analisa o projecto do Google de nome de código Maka-Maka e tenta encontrar o sentido de para onde é que o gigante dos motores de busca se pode estar a dirigir com esta jogada.
Introdução por Robin Good
por John Blossom
Com Silicon Valley a criar mais palavras de estilo havaiano para produtos de media social do que um menu do Trader Vic's, é apropriado que o Google deva abordar as media sociais com um projecto chamado Maka-Maka.
Como detalhado pela TechCrunch, o Maka-Maka é esforço para levar as capacidades de media social e outros conteúdos de aplicações Google para qualquer plataforma Web e aplicação em vez de tentar criar um portal isolado.
Numa certa perspectiva isto pode parecer confuso, segundos depois de perder uma guerra de licitações pelo Facebook para a Microsoft, especialmente porque o próprio portal de media social Orkut do Google praticamente não teve expressão nos mercados dos EUA.
Mas podem existir vantagens nos métodos do Google se os conseguirem executar a tempo.
O conceito geral do Maka-Maka é utilizar o princípio de media social como a plataforma a partir da qual se acede a outras aplicações Google e por conseguinte pode ser incluída noutras aplicações, tornando, essencialmente, qualquer aplicação Google ou outra aplicação qualquer, numa aplicação com media social, completa com a biblioteca de widgets do Google já activadas através da interface personalizada do iGoogle.
Adicione as capacidades de anúncios contextuais do Google e haverá potencial para um novo tipo de plataforma de distribuição universal para consumir conteúdo que coloca os contextos sociais no seu centro.
Em vez de circunscrever as pessoas a um portal definido, o Google oferece um login fiável, uma funcionalidade base e a possibilidade de incluir uma estrutura comum para conteúdo conversacional em qualquer lugar.
Mas mesmo assim, pode ser que seja aquilo que parece: uma tentativa atrasada de reunir, numa base paliativa, um grupo de aplicações Google muito dispersa que não foram concebidas com as media social em vista.
O Facebook também tem as suas próprias ideias sobre um sistema operativo de media social, mas pelo menos começaria com uma comunidade viável criada em redor de relações bona-fide no centro das suas capacidades em vez de desejar que exista essa rede.
Mas há um aspecto fundamental na estratégia do Google que o pode ajudar a lançar os planos para o Maka-Maka mais depressa do que o esperado: mercados móveis.
Com uma plataforma móvel forteprestes a ser lançada, e poderosas aplicações e conteúdos criados a partir do Google Maps que são combinações naturais na rede social, há todas as razões para pensar que o Maka-Maka pode ser o primeiro e mais relevante portal para a media social móvel que pode ligar as conversações por voz, mensagens, comércio por e-mail e conteúdo gerado pelo utilizador muito mais rapidamente do que qualquer outro produtor móvel.
Com o Facebook sob a alçada da Microsoft existirá uma plataforma móvel já estabelecida onde a rede de utilizadores do Facebook pode ser criada mais rapidamente, sendo assim, uma corrida em muitas dimensões - muitas das quais poderão com facilidade favorecer a cada vez mais tenaz estratégia on-line da Microsoft.
Muitas destas coisas irão tornar-se claras nas próximas semanas, conforme o Google revelar mais sobre as suas capacidades móveis para além dos seus planos de media social, mas espere que os anúncios iniciais sobre o Maka-Maka sejam pouco impressionantes até que os planos para telemóveis por parte do Google sejam mais explícitos.
Logo que esses aconteçam, o Maka-Maka pode-se converter numa forma muito interessante para que o mundo faça as suas conversas em meios mais on-line e móveis do que qualquer outro fornecedor - se conseguir finalmente atrair uma massa significativa de quota de audiência para os seus esforços de media social.
Os esforços do Google até à data não auguram nada de bom nesse sentido, mas como o Google procura abrir os mercados móveis para acessos mais abertos e interligados, poderá ter a vantagem nos media sociais realmente universais.
Originalmente escrito por John Blossom para a Shore.com a 27 de Outubro de 2007 e publicado como "Google Readies Embeddable Social Media Platform: Will "Maka-Maka" Make Inroads?"
Saiba mais sobre John Blossom e sobre os serviços de consultadoria de gestão da Shore Communications Inc., cobrindo os negócios empresariais, media e publicação pessoal em Shore.com.
John Blossom -
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