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4 June 2012

Online Publishing - Modelos De Negócio: Como As Abordagens Free E Pagas Se Complementam

Num futuro próximo, o valor do seu conteúdo online gratuito irá ser repetidamente desafiado. E para os poucos scrapers que agora copiam e sindicam o seu conteúdo como se fosse deles, terá que adicionar remixers, scripts automatizados e assemblers de conteúdos que irão reacomodar o seu conteúdo para republicar em mais formas do que as que poderá recordar agora.

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Crédito da imagem: Pedro Nogueira

É por isso, que se pretende tornar o seu caminho para a online publishing duradoiro, tem que começar a pensar para além da óbvia rentabilização (AdSense) e das estratégias de marketing (hype, formato de página única, em todos os novos media sociais)

As coisas boas estão noutro lugar.

Em convergência com este futuro arriscado, como é que um editor on-line se deve comportar?

É melhor optar por excertos de conteúdo mais pequenos ou por soluções mais extensas pagas?

A melhor forma de pensar nisto é imaginar um mundo onde não exista Google AdWords/ AdSense e onde a publicidade on-line como forma de rentabilizar os conteúdos é proibida.

Quando começa a ter em conta tais limitações como esta, pode ter a certeza que algumas das suas ideias alternativas podem ter valor real de mercado. É aqui, para onde muitos não olham, que o verdadeiro valor económico e de marketing para os editores online pode ser realizado.

Aqui ficam algumas considerações sobre as quais reflectir:

 


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"A maioria das pessoas com uma grande significância económica / social têm (um equivalente a) défice de atenção, causada por uma vida plena de interrupções recheada de demasiado conteúdo e pouco tempo."

(Fonte: Aaron Wall - WebPro News)


Aron Wall escreveu um interessante artigo há mais de seis meses, que tem alguns pontos verdadeiramente elucidativos. Foca bastantes temas, mas alguns atingiram-me como uma arma de grande calibre.

Tal ponto fundamental, é que, geralmente, os leitores da Web realmente preferem que lhes dê os pontos essenciais. E não toda a informação de uma só vez. Significado:

"Resumos que nos deixam emergir mais se assim o desejarmos.

Pequenos fragmentos de informação que alteram a forma como entendemos o mundo à nossa volta."


Não é que as pessoas não estejam ou nunca estivessem interessadas em detalhar um tema. Pelo contrário, mas o que interessa é que a situação (a de detalhar) é um ponto mais raro de um processo intelectual onde tendemos em recolher pequenos fragmentos de informação e adicionamo-los ao nosso conhecimento existente sobre o assunto. É apenas um dia, quando pode ser pressionado por um novo projecto ou pelo desejo de criar algo próprio, quando alguém vai ao fundo das coisas e diz: "Agora quero saber tudo sobre isto. Dê-me a bíblia sobre isso."

Este é novamente um passo raro, que vem por termo a um tempo de pesquisa e preparação, onde uma pessoa recolheu excertos de informação mais pequenos e de fácil digestão.

Ninguém aborda um tema mergulhando imediatamente a fundo. Mesmo para áreas onde tenha grande interesse ou proximidade, tenho tendência em olhar para o essencial e apenas mais tarde, e não sempre, para informação mais detalhada.

"Raramente aquilo que precisamos é algo que é totalmente explícito, compreensível e datado.

Mas provavelmente é mais fácil saber, entrando num processo e saber uma coisa de cada vez, começar com os seus interesses e depois expandir quando nos encontramos em problemas adicionais."

(Fonte: Aaron Wall - WebPro News)


Não podia concordar mais. É realmente assim.

Oferecendo primeiro os excertos de informação gratuitos, logo que sejam grátis e verdadeiramente úteis é uma boa estratégia.

Ter um tema mais consistente e com maior sentido é outra. Mais recente, mais interessante, mais novo não são factores suficiente para partilha de informação para terem uma vantagem competitiva na obtenção de atenção à medida que avançamos no tempo.

Ofereça resumos de fácil digestão, info-pills e pedaços de informação sintética como prato principal, reunindo as suas opiniões detalhadas e de alto valor em "serviços" pagos.

Este é o caminho de sustentação futuro para editores online independentes.

E em baixo, Aaron Wall sintetiza perfeitamente o mais importante do que precisa de criar para que os seus leitores queiram comprar algo de si.

Não é o seu conteúdo por si próprio, tenha cuidado. É algo muito mais subtil e precioso que as pessoas querem comprar, mas a não ser que possa ver este panorama, poderá ser muito difícil para si construir um negócio de publicação online de conteúdos rentável.

Leia-o devagar.

"Quando a transmissão de notícias de um amigo (ou amigo de amigo) está livremente disponível online em tempo real e praticamente tudo é uma comodidade, as pessoas irão comprar:
  1. a experiência de compra e sentimento de ligação que o comprador tem com o artista, incluindo
  2. qualquer sentimento de comunidade ou empatia oferecido

  3. recomendações de amigos ou outras fontes fiáveis

  4. a história por detrás do serviço ou produto

  5. a sua experiência e peritagem
  6. a confiança e boa vontade que criou através da partilha de informação, interacção pessoal e os pontos anteriores."

Eu não sei o quanto consegue entender das palavras do Aaron, mas para mim elas falam mares de verdades e eu JÁ EXPERIMENTEI o que ele sintetizou aqui tão bem, e vejo com alegria que os que seguem isto colhem grandes benefícios pelos seus esforços

O futuro para os editores online profissionais é ver e questionar seriamente os seus modelos de negócio actuais e avaliar com atenção onde, para além dos números e gráficos vistosos, é que a borracha da edição online encontrará o asfalto.

O que acha?

 
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