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4 June 2012
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    Empreendedorismo Online: A História Completa Da SEOmoz Por Rand Fishkin

    Esta é a história da SEOmoz, conforme a ouvi, sentado na primeira fila de uma pequena, mas muito atenta plateia na Universidade LUISS, em Roma, na Itália. O narrador é o próprio Rand Fishkin, pai e fundador de uma empresa de SEO que se tornou sinônimo de ferramentas e de serviços de alto valor, com competência, e uma inclinação natural para compartilhar informações valiosas sem pedir algo em troca.

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    Crédito da foto: Rand Fishkin

    Como o próprio Rand anunciou no começo de sua palestra, esta é a primeira vez que a história completa do SEOmoz está sendo contada em público, diante de uma plateia e a primeira vez que algumas das histórias, anedotas, números e dados menos conhecidos, que tem caracterizado a sua aventura única .

    E sendo esta uma história cheia de lições valiosas, agradeço muito ao Rand por ter me dado permissão para que a MasterNewMedia registrasse e publicasse a história na íntegra, sem edição ou censura.

    Devo dizer também que, enquanto assistia a Rand recontar a história de como sua empresa se tornou o que é agora, fui humilhado pela própria honestidade e transparência que ele teve ao compartilhar seus próprios fracassos e erros, tanto quanto o admiro por sua perseverança e determinação que pautou todo o seu caminho de criação de valor.

    O tempo de gravação da história completa de Rand e da SEOmoz, a apresentação do início ao fim, eu quebrei o material em doze videoclipes relativamente curtos (também transcritos na íntegra), que abrangem desde os primeiros tempos de existência da SEOmoz até para o sucesso de hoje. Nestes vídeos, você também pode ver Rand Fishkin compartilhando algumas das principais lições aprendidas, bem como a estratégia e as táticas que ele utilizou para conduzir sua empresa e aumentar seu valor aumentar mais rapidamente.

     

     

    SEOmoz - Introdução


    Duração: 1' 15''



    Transcrição Completa do Texto em Inglês



    Rand Fishkin: É a primeira vez que estou dando esta apresentação específica.

    Esta é uma história que contei muitas vezes em bares, restaurantes, enotecas, mas nunca no palco em uma apresentação formal - que vai ser o primeiro a vê-la, e espero que seja valiosa.

    O que quero fazer é contar a história de como demos início a SEOmoz, como passou de quase uma catástrofe para um sucesso surpreendente este ano, na verdade os últimos meses tem sido muito estimulantes para nós.

    Algumas coisas que aprendemos ao longo do caminho, tanto do ponto de vista do empreendedorismo - a partir de uma empresa, escalando uma sociedade- bem como nas habilidades de marketing.

    Sei que alguns de vocês aqui, interessados pelo mundo das buscas, por SEO, por marketing online... Vou representar algumas das lições que aprendemos nesse âmbito também.

    Eu subi a apresentação no SlideShare, portanto, se gostarem, podem fazer o download e compartilhar.

     





    As Origens da Empresa SEOmoz


    Duração: 5' 20"



    Rand Fishkin: Em 1991 - Eu sei, já ficou em um passado bem distante - a minha mãe Gillian fundou um serviço local que ajudava as pessoas a fazer cartões de visita, impressão de identidades, serviços de marketing pré-internet.

    Em 1997, quando os clientes dela começaram a sentir a necessidade de ter um site, fui pelo caminho típico "Vou fazer dinheiro extra enquanto estou na faculdade. Vou fazer alguns sites para os seus clientes, aprender HTML, aprender CSS" - e também aprendi Flash, que é como eu ainda construo vários dos meus gráficos e do meu material.

    Em 2001 - sabendo que estou falando em uma universidade, portanto, não deveria recomendar isso - saí da faculdade.

    Não terminei, faltando apenas duas aulas para a formatura, paguei todas as mensalidades, mas não peguei o diploma.

    Há duas classes da graduação, decidi que não dava para ir mais à faculdade. Eu só precisava fazer essa iniciar esse trabalho e, claro, seguir os primeiros passos de outros grandes empreendedores de Seattle como Bill Gates, que fizeram a mesma coisa.

    Em 2002, Gillian e eu abrimos uma pequena agência de consultoria sobre construção de sites e fizemos vários sites em Flash.

    Foi em 2003 que contratamos alguns outros consultores locais para nos ajudarem a trabalhar com SEO, para tentar fazer subir a nossa classificação no Google para todos os nossos clientes.

    Nós estávamos lutando. É preciso lembrar que em 2001, a internet era um lugar incrivelmente emocionante e depois que eu saí da escola, se tornou um lugar muito menos emocionante bastante rapidamente, pois em 2001 o mercado em torno da tecnologia desmoronou e eu já tinha deixado a faculdade. Saí em junho e, por volta de setembro, o mercado teve um colapso.

    Pareceu não ter sido uma boa decisão, mas, naturalmente, eu estava obstinado - o que eu realmente sou - e segui com o plano.

    Tínhamos esses serviços terceirizados que não estavam conseguindo fazer um bom trabalho de SEO para os nossos clientes, e então, comecei a aprender SEO por conta própria, que foi como escolhi web design e todo o mais.

    Estávamos bastante atolados em dívidas - vou falar sobre isso em detalhes daqui a pouco - mas contratar os prestadores de serviços, comprar escritórios caros, gastar muito dinheiro em equipamentos, pagar salários que não podiamos pagar de verdade... infelizmente, não deu para mim.

    Essa moça bonita de vestido preto na terceira linha é a minha esposa Geraldine, durante o período em fiquei cheio de dívidas e eu não podia ter um salário, ela pagou o aluguel, ela trabalhou ... Eu não sabia o que estava fazendo, não sei por que ela ficou comigo, mas deu certo, ela acabou fazendo um bom investimento.

    Em 2004, as coisas estavam indo bastante mal e aí, abri o o blog da SEOmoz, porque eu não estava apenas lutando financeiramente, mas também estava lutando com o SEO.

    Percebi que não era bom nisso, não conseguia entender, era muito difícil.

    O Google também faz com que seja realmente difícil saber e entender SEO. E essa foi uma das razões pelas quais desenvolvi a SEOmoz, pois me pareceu que a prática da search engine optimization deveria ser algo mais fácil. Não deve ser como a peste negra, nem deve ser tão difícil de entender e, portanto, a SEOmoz foi fundada em torno desta ideia de transparência, de partilha e de informação.

    Se você ler os posts do blog a partir de 2004, não vai ficar impressionado. Eles não são particularmente inteligentes. Muitos tratavam apenas de bobagens do dia-a-dia.

    Coisas como: "Encontrei este artigo aqui, ele fala pra fazer tal coisa. Eu tentei, mas não funcionou", mas acabou ficando cada vez mais popular, começou a crescer, eu melhorei como blogueiro, como escritor e acabei desenvolvendo estes recursos em 2005, depois produzimos conteúdo viral, saímos na Newsweek Magazine, que costumava ser uma revista muito popular nos Estados Unidos - tinham cerca de oito a nove milhões de assinantes semanais - o que nos deu uma grande repercussão durante quatro / cinco anos sobre SEO e foi uma espécie de estreia triunfal.

    De repente, a gente tinha muito mais atenção da mídia, os clientes faziam contato com muito mais frequencia em vez de querer que fizéssemos trabalho de web design, eles queriam que desenvolvêssemos práticas de SEO. Isso nos deu o pontapé inicial e, de fato, o artigo da Newsweek foi o impetuoso para mim, escrever algo chamado O guia SEO para iniciantes que ainda é um recurso relativamente famoso e bem conceituado foi ótimo.

    A parte estranha é que O guia SEO para iniciantes nos trouxe mais clientes, mais tráfego, mais valor do que o artigo da Newsweek. Eu pensei: "Puxa, a Newsweek, escreveu um artigo, seria melhor escrever um guia de SEO para todas as pessoas que virão ao site para ler a revista e saberem mais"

    Aconteceu o contrário. O guia em si é mais popular.

     





    Como Levantar Capital Para a Iniciativa


    Duration: 4' 39"



    Rand Fishkin: Em 2006, depois de ter tido um desempenho melhor, tivemos finalmente o nosso primeiro ano lucrativo.

    Você pode estar pensando: "Nossa, de 2001 a 2006 - cinco anos sem ter lucro - você tinha que ter desistido. Na verdade, você deveria ter desistido." Esta é uma das lições do empreendedorismo: Se você se mantiver firme no seu propósito e conseguir viver dele, vai acabar chegando lá - e acho que essa história é bem mais verdadeira para nós do que para muitos outros.

    Em 2007, fizemos a transição para o software.

    O que percebi foi que tínhamos uma boa empresa de consultoria - que foi crescendo e, finalmente teve um ano lucrativo e, então, de repente, mudamos o modelo de negócio.

    Tivemos uma empresa de consultoria, mas é incrivelmente difícil escalar o negócio da consultoria.

    Você consegue clientes, eles te pagam, mas você precisa de pessoas, recursos humanos bem-remunerados para fazerem um bom trabalho, para incrementarem a prática de consultoria, o que é realmente difícil, especialmente num domínio como o SEO, onde não há muitas pessoas talentosas e muitas das pessoas mais talentosas tem suas próprias empresas ou levam suas agências de muito sucesso em casa mesmo.

    A formação das pessoas acontece muito tempo longe de clientes, assim você já precisa de uma base de receitas para poder fazer isso.

    Achamos tremendamente desafiador e conseguimos construir uma comunidade realmente popular. O blog da SEOmoz agora recebe entre 8.000 e 10.000 visitantes únicos por dia.

    Pensamos: "A consultoria é uma péssima maneira de se fazer dinheiro, porque pode conseguir três ou quatro clientes por dia, o que precisamos fazer é encontrar um sistema de geração de receitas que possa ser escalado com a quantidade de pessoas que aparece."

    A publicidade é uma via natural.

    Quando você tem um site popular, a publicidade é algo em que quase todo mundo investe em algum ponto. Nós tentamos e poderiamos fazer dinheiro decente, mas a publicidade só é escalada quando você escala o conteúdo, cresce o número dos visitantes, essencialmente, a fatia das pessoas que chegam ao seu site.

    Nossa fatia foi meio que atender a uma população muito específica, a que quer saber SEOs, e que não era um mercado enorme, agora se tornou um mercado muito maior, mas não era um grande mercado.

    Desenvolvemos um serviço de software. Para qualquer membro, o preço inicial é 99 dólares por mês, mas era 39 dólares por mês e ainda temos pessoas que pagam essa taxa de 39 dólares por mês dos tempos do nosso avô.

    Em 2007, tínhamos desenvolvido o software em fevereiro, naquele verão, a Michelle Golderg da Ignition Partners - a segunda maior companhia de capital de iniciativas na região de Seattle - liga para mim e, quase ao mesmo tempo, a Kelly Smith do Curious Office.

    O Curious Office é um pequeno fundo de investimentos, o que chamariamos hoje de investidor-anjo, mas que, ao mesmo tempo, eram apenas uma firma de investimentos àquela época.

    Kelly e Michelle, as duas, tentaram marcar um almoço comigo, e diziam: "O que você está fazendo com essa coisa de SEO? Porque achamos que isso pode ser um negócio, que pode ter um mercado grande no setor. Será uma área muito interessante."

    Este é um dos temas que abordei no Social Media Week em Milão e hoje aqui em Roma... A Itália realmente ainda não tem muita coisa deste tipo específico de atividade, onde alguém como a Michelle e a Kelly chegam a um empresário que está fazendo algo pequeno, mas interessante e bem sucedido, e dizem: "Isto poderia ser algo muito grande". Realmente não posso subestimar o impacto, a influência que isso teve. O fato de eles virem até mim e dizerem: "A gente acha que o SEO será um grande negócio. Achamos que você pode transformar isso em algo grande."

    Não quero dizer que tenham vindo e me dito exatamente o que fazer ou tenham me dado ideias. Só pelo fato de me dizerem: "Esta companhia poderia valer $ 1 bilhão de dólares" já foi o suficiente para me fazer pensar em uma maneira diferente de direcionar o negócio para o que poderia e deveria ser.

    Em Novembro de 2007, tomamos $1.1 milhão - um milhão da Ignition, e $100000 do Curious Office.

     





    Como Gerenciar uma Junta de Diretores


    Duração: 2' 54"



    Rand Fishkin: Tivemos um encontro com o conselho de administração.

    Quando assumimos este investimento, tivemos muita sorte. 2007 foi um grande ano para levantar o dinheiro, o que significava que os termos eram propícios para os fundadores.

    Hoje, agora, temos provavelmente o melhor momento para arrecadar dinheiro desde 2007.

    Os últimos seis meses, pelo menos assim tem sido, estão sendo absolutamente o melhor momento. Você pode aumentar muito bem as taxas, você pode conseguir uma boa quantidade de dinheiro. É possível conseguir termos de negócio muito bons - e isso não estava sendo possível em grande parte dos últimos três anos ou assim.

    Hoje a história é diferente.

    Em 2008, pegamos dinheiro com a Ignition e com o Curious Office e usamos esse dinheiro para desenvolver nossa tecnologia que não poderiamos ter feito de outra maneira - precisamos mesmo do dinheiro. Essa tecnologia hoje se chama Linkscape. É, em essência, o nosso index da World Wide Web. Tenta se equiparar so índice que o Google, Bing ou Yahoo! usaram para se manterem - algo como Baidu ou Yandex na Rússia ou Seznam na República Tcheca.

    Fizemos este cartoon. Minha parte favorita é ... Você vê como o hamster está alimentando o rastreamento na web? Esse alimentador de rastreador dizia: ". Não mais com fundos de capital de risco", esse é o meu favorito. Eu me achava tão inteligente. No entanto, ninguém nem ao menos lê estes quadrinhos. Todos experimentaram o produto, foi assim que funcionou. Isso nos tomou quase um ano, porque pegamos o dinheiro em novembro de 2007, lançamos o Linkscape em outubro de 2008 e foi em dezembro de 2008, que retornou a lucratividade. Tivemos um pouco de sorte nisso.

    Fomos capazes de voltar a ter rentabilidade com uma única rodada de investimentos. Tem um monte de empresas, um monte de startups, que demoram várias rodadas de investimento antes de poder ter rentabilidade.

    Uma companhia de que gosto muito, baseada em Boston, que mexe bastante com software para serviços de marketing se chama HubSpot. Acabaram de conseguir mais, acho que $32 milhões do Google Ventures, Sequoia, e Salesforce, além dos $33 milhões que já tinham conseguido antes. Levantaram $65 milhões de dólares.

    Nunca mais voltaram à lucratividade. Como eles estão crescendo e crescendo e prestes a ter lucro, fazem outra rodada, de modo que possam crescer cada vez mais rápido. O que não é o meu viés pessoal, mas definitivamente é uma ótima maneira de construir uma grande empresa muito rápido - e isso é algo pelo qual os capitalistas de risco procuram nos tipos tradicionais de grandes investimentos de capital de risco.

    É cada vez menos o caso hoje em dia, porque existe o movimento The Lean Startup - do Eric Reis e todos esse pessoal. Muito "dinheiro-anjo" hoje em dia vai para estas iniciativas e elas não precisam de retornos tão grandes assim do mesmo jeito, de modo que você pode levantar quantias mais enxutas.

     





    Estratégias de Business Marketing


    Duração: 8' 13"



    Rand Fishkin: Uma das coisas interessantes em relação ao Linkscape é que, mesmo que eu o tenha desenvolvido para "mim".

    Sou um especialista em SEO que está há sete anos no negócio, e trabalho com isso todos os dias e são estas coisas que eu quero ver em uma ferramenta. Isto é o que eu quero em um software. A parte frustrante nisso é que não existem muitos "mim" no mercado. Não existem muitas pessoas que usem o software do jeito que o Rand Fishkin usa.

    Foi só depois de nove meses que eu percebi: "OK, precisamos desenvolvê-lo de novo de um jeito diferente."

    Lançamos mais ou menos um ano depois, o Open Site Explorer, que acabou se tornando extremamente popular. Tem cerca de 250 mil visitas por mês. E alguns milhões de pedidos por informação por semana. Esta ferramenta se transformou no Open Site Explorer com o tempo.

    Uma das outras lições que peço as pessoas que estão pensando em startups, é que se você é um perito em seu campo particular - você tem feito e-mail marketing, gastado energia, serviços de viagens - e você pensa: "Vou construir uma startup ou um software que faz o que eu quero, que resolve meu problema pessoal", que é uma ideia realmente boa. O que é uma má idéia é construí-lo apenas para especialistas como você.

    Você precisa ser capaz de fazer um serviço acessível e de mercado, o que sempre foi um grande desafio para nós. Demorei muito para conseguir.

    Meus parceiros de capital, meus diretores sempre me encorajavam, dizendo: "Você precisa contratar um diretor de produto. Você precisa ter alguém que possa dirigir a divisão de produtos, porque você está muito envolvido com os dados para enxergar o quadro completo." E funcionou. Contratei uma pessoa da Microsoft.

    O Open Site Explorer e o plano pro - o serviço que oferecemos em essência, o serviço de assinatura do software, começou a ser comercializado a $39 e tratava de uma coleção de 20, 30 ferramentas e recursos que qualquer pessoa pode usar sempre que precisar - funcionou bem para um conjunto específico de profissionais de SEO, um subconjunto de nossos clientes - para uma aplicação web simples baseada em campanha. Isso foi algo que aprendemos através da inteligência competitiva.

    Nós vimos alguns concorrentes na nossa área de desenvolvimento de softwares fazendo tudo em uma coisa só e vendo o sucesso que os produtos tiveram e a intuição que tivemos em torno disso... Esses produtos mantem as pessoas no serviço mais do que o nosso conjunto de ferramentas específicas, o que em um negócio de receita recorrente é fundamental para o sucesso.

    Você precisa ter certeza de que as pessoas que estão assinando o serviço fiquem com ele por semanas, meses e anos, não apenas algumas semanas ou dias.

    Tivemos cerca de 800 assinantes no final de 2007 e acredito que a assinatura, que na época era chamada premium foi de $ 39 para $ 49 por mês. Em 2008, no final do ano, tivemos cerca de 2500 assinantes. Em 2009, chegamos a 4.000. Em 2010, eu acho que terminamos com apenas cerca de 7.200 ou 7.100 assinantes. Este ano, estamos estimando o dobro. E hoje eu acho que temos de cerca de 10.400 membros. Este número será ultrapassado, com certeza, vamos batê-lo.

    O crescimento não é como o bastão de hóquei que você verá nas apresentações de muitas startups. O que você não vê é o voo que ele dá. É uma espécie de evolução lenta e constante. Cinco ou seis anos a partir de agora, se continuar nesse ritmo de crescimento, que é cerca de 50 anos, uma taxa de 60 por cento de crescimento, dependendo do ano, o crescimento acontece, mas em um ritmo passo-a-passo.

    Não é o tipo de clássica história do Facebook, onde os dois primeiros anos não representam nada e aí dá um salto, ou como o Twitter, onde nos três primeiros anos, as pessoas enviaram 40 milhões de tweets, para depois enviarem os mesmos 40 milhões de tweets em um só dia. Portanto, este processo, esta escala, não é o tipo de negócio que temos.

    Acontece hoje o que acontecia há uns dois dias, temos cerca de 10.300 assinantes. Nossa API, que serve dados do produto Linkscape, tem cerca de 20 clientes pagantes e 250 usuários, no total. Temos 32 funcionários. Nós precisamos de um novo engenheiro de software.

    Nosso conselho de administração continua o mesmo, o que é relativamente raro de se ver.

    Normalmente, quando as empresas escalam, muitos negócios de risco escalam, não trazem um novo membro do conselho de fora - e nós fomos à procura de alguém, mas não encontramos o ajuste perfeito. Como Gillian e eu controlamos a junta, podemos ditar os termos.

    É minha opinião, o meu viés acreditar que um conselho de administração deve ser executado pelo empreendedor. Eu acho que o mais famoso ... Mark Zuckerberg faz isso no Facebook, apesar de não possuir 51 por cento da empresa, ele tem regras escritas no regimento interno do Facebook, dizendo que ele será sempre terá o controle da junta - o que é interessante, mas é o que tem sido feito no Google. É o que foi feito na Microsoft.

    Muitas das grandes empresas, eu acho, capitalistas de risco e investidores, estão chegando a essa idéia de: "Talvez eu não precisemos conduzir a empresa ou votar nas pessoas"

    Você pode ver a nossa receita arrecadada no ano passado. No ano passado, fizemos cerca de US $ 5,7 milhões e este número é particularmente importante para quem tem start-ups de softwares.

    A sua margem bruta vai ser extremamente importante, porque é como as pessoas valorizam você.

    Quando chegamos a uma avaliação de mercado de valor da SEOmoz, eles levam este número, 5,7 milhões de dólares, e o multiplicam por algum número que é baseado em nosso modelo de receitas e nossa margem. Nesta margem e com uma empresa com faturamento por assinaturas, provavelmente valemos de quatro a seis vezes este número. Se estivéssemos em um negócio baseado em publicidade e as margens fossem em torno de 60 por cento, o que seria muito bom para uma empresa com base em anúncios, esse número seria provavelmente duas, duas vezes e meia. Em vez de ser no valor de 20 ou 30 milhões de dólares , que seria um valor de 12 a 15 - e que seria o preço que, essencialmente, uma empresa de fora pode entrar e oferecer para comprar a empresa.

    Eu não recomendaria, e não acho que ninguém no mundo das start-ups recomendaria otimizar em volta das margens ou em direção às margens ou no início de um negócio baseado em softwares. Você realmente vai querer fazer isso, numa fase posterior, porque o crescimento, o reinvestimento são muito importantes.

    Só para ser totalmente claro, estamos falando de margem bruta, não a margem líquida. Esta é, essencialmente, apenas o custo da exploração do serviço de software. Não vamos fazer isso, mas, se necessário, nós poderíamos demitir umas 25 pessoas da equipe, mantê-la funcionando de modo reduzido, pagar apenas as operações em termos de web hosting e esse tipo de coisa, isso seria, essencialmente, a margem bruta. O custo da estrutura de funcionamento do serviço, fornecendo o serviço a clientes é de 17 %.

     





    Lições Aprendidas


    Duração: 5' 9"



    Rand Fishkin: Vamos mergulhar em algumas das lições aprendidas aqui.

    A grande primeira lição obtida durante estes cinco anos de imersão neste processo de empreendedorismo é: Não desista.

    Não verifiquei bem estes números, mas assim, de memória, deve ser muito próximo.

    Esta é a nossa dívida pessoal, antes mesmo de emprestar capital de risco: Na auge, tivemos quase meio milhão de dólares em dívidas pessoais - o que é uma das razões pelas quais hoje não posso obter um cartão de crédito em meu nome. Eu tenho um cartão adequado e uma conta corrente, mas não posso ter um cartão de crédito. Eu não posso obter um empréstimo bancário, não vou poder comprar uma casa, um carro, até mesmo alugar um apartamento, sem que a minha esposa assine junto comigo.

    Isso é péssimo, mas ao mesmo tempo, foi a dívida, todos esses erros, de todo esse tempo, que me ajudaram a aprender a descobrir como administrar um negócio de verdade. Em retrospectiva, eu ​​não trocaria isso, mas posso definitivamente dizer que, em 2005, 2004, eu tive que não pensar sobre isso.

    Eu só pensava no negócio: Como a empresa está indo? Nossos clientes estão felizes? Como podemos obter mais clientes? Como podemos obter mais tráfego para o site?... Em vez de "Tenho uma dívida de US $ 400.000, acho que devia mesmo declarar falência".

    Outra coisa que pode ser extremamente perturbadora e problemática para iniciantes é se concentrar em coisas demais.

    Tem um milhão de coisas acontecendo com o seu negócio, em relação aos empregados, fundadores, clientes, produto, o mercado e você pode se perder em números. Pode acontecer mesmo.

    Já vi start-ups que fazem isso, quem tem mais dívida do que dizem, ou seja, 50000 números e eles não têm um foco em qual é importante.

    Na SEOmoz, temos algumas métrica e coisas mais avançadas que nos fornecem dados detalhados. Coisas como: "Quantos assinantes pagantes temos?" e uma versão mais avançada disso que seria:

    1. Qual é a taxa de crescimento e de aceleração?
    2. Estamos indo rápido?
    3. Estamos agregando novos clientes de modo mais rápido do que há 3, 4, 5 meses?

    Isso é uma indicação de que o nosso produto, nosso mercado, está fazendo a coisa certa.

    Verificamos a receita média por assinante - uma espécie de número na linha superior. Se pegar todas aquelas pessoas que pagaram $ 39 / $ 49 / $ 79 por mês lá atrás - Acho que o preço médio de pagamento hoje que me lembro, é de cerca de $ 95 / $ 90, mas há pessoas que pagam preços superiores.

    E aí, verificamos a distribuição de receitas: Quantas pessoas estão em cada grupo? As pessoas estão mais propensas a afirmar que pagam mais ou menos? Esse tipo de números.

    Verificamos a duração das assinaturas: Quanto tempo em média um grupo, um determinado número de membros que se juntarem a nós em um determinado mês, usam o serviço? Com esses dados, essa ideia de: "As pessoas que entraram em janeiro de 2010 tendem a sair depois de nove meses ou dez anos, mas as pessoas que assinaram depois de março de 2010 e abril 2010... Ah, isso aconteceu quando começamos a nova configuração aberta do serviço, isso realmente afastou os clientes do nosso serviço."

    Verificamos a receita cruzada das margens de lucro e, claro, o custo de aquisição de clientes, que historicamente tem sido incrivelmente baixo, principalmente porque fazemos marketing orgânico.

    A partir desses números, precisamos monitorá-los muito bem.

    Temos relatórios semanais que a equipe faz - usamos um serviço chamado Good Data, nosso estagiário checa os dados e depois os disponibiliza para todos na empresa.

    Fazendo com que todos tenham conhecimento disso, com os mesmos números, todo mundo pensa: "O que estou fazendo esta semana, hoje, nesta hora, neste mesmo instante para ajudar a melhorar estes números?"

    Isso significa que a cada semana enviamos um e-mail de atualização com todas essas informações. Enviamos dados de como a empresa está indo - demonstrando a taxa de execução das receitas.

    Por exemplo, a taxa de execução das receitas, se falássemos da renda desta semana especificamente, seria de $ 6,5 milhões. Você pensa: "OK, eu possuo 0,5% da empresa hoje e ela valeria xyz, se fôssemos vendê-l... "Qualquer pessoa que trabalhe na empresa pode pensar: " Este é o valor que eu estou criando e vejo que a empresa tem mais valor do que tinha na semana passada, no mês passado, no ano passado." Isso tem um grande impacto sobre a cultura de trabalhar em as coisas certas dentro da empresa.

     





    Por Que a Cultura e a Missão da Start-up São Importantes


    Duração: 1' 59"



    Rand Fishkin: Praticamente todos no mundo das start-ups vão te falar da importância da cultura. Eu tenho que dizer que eu nem sempre acreditei nisso até que desenvolvemos uma na SEOMoz.

    Nós temos algo que chamamos TAGFEE. É uma sigla. Significa: Transparent Authentic Generous Fun Empathetic Exceptional - mas o que fazemos, especificamente, não é tão importante quanto o fato de termos isso, e é isso que eu gostaria de sugerir a todos vocês.

    Mesmo se você tiver uma start-up de duas ou três pessoas, certifique-se de que você tenha uma cultura do tipo "O que é que nos obsessa? O que é que nos impulsiona para além das receitas que a empresa oferece?"

    Se você prestar atenção no Groupon, Facebook, Google, Twitter, Microsoft, em qualquer um deles, verão que tem uma declaração de missão, algo que queiram alcançar. Não apenas: "Estamos querendo fazer 50 milhões de dólares," ou "Estamos tentando ter 100 milhões de dólares." É mais que isso: "Queremos resolver esse grande problema."

    Para nós, a grande chateação é o problema: é difícil se promover na web, é difícil estar visível na internet e não achamos que este deve ser o caso. Acreditamos que deve ser algo mais fácil - talvez não mais fácil - mas mais fácil para todos, para empresas, organizações sem fins lucrativos, organizações governamentais, blogueiros, qualquer pessoa deve ser capaz de enviar a sua mensagem através da web. O SEO definitivamente ajuda nisso, mas assim como todas as outras peças do marketing de entrada. Essa é a missão que nos impulsiona.

    Eu acho que nos torna muito mais bem-sucedidos do que apenas querer ter mais dinheiro no dia. Porque você vai tomar um monte de decisões de negócios ao longo do caminho que não tomaria, caso contrário.

    Você pode dizer: "Isso nos fará ganhar $ 500 a mais hoje. Isso vai nos trazer 5.000 dólares no mês que vem, vamos fazer isso..." Ao contrário: "Isso não tem nada a ver com a nossa missão. "

     





    Como Contratar Gente Boa


    Duração: 1' 41"



    Rand Fishkin: Algumas das qualidades, das qualidades mais importantes que buscamos nas pessoas que contratamos mostram que são profissionais extremamente estimulados pelo que fazem.

    Fazemos agora uma rodada de entrevistas, e geralmente sou eu quem a faço, não para descobrir se a pessoa se encaixa bem na empresa ou para saber se podem fazer o trabalho bem...

    Se falo com um engenheiro de software, não vou lhe fazer uma pergunta sobre simples codificação, mas vou perguntar se o marketing na internet o empolga, se ele sente estimulado em tornar as coisas mais acessíveis às pessoas. Isso realmente pode ajudar a prever quais farão bem à equipe.

    É algo que eu desejo que você crie dentro da sua empresa. Esta cultura de "Estas são as qualidades adequadas para que as pessoas trabalhem aqui. Estas são as pessoas que vão funcionar e as pessoas que não."

    É uma dolorosa lição aprendida.

    Eu posso jurar que não há nada pior que um empresário ter que demitir alguém contratado há dois ou três meses, porque você cometeu um erro. Você vai fazer isso, porque eu fiz isso, apesar de ter ouvido isto de um milhão de vezes. Você vai ouvir a si mesmo dizendo: "Precisamos dar mais tempo a estas pessoas. Precisamos treiná-las melhor. Precisamos ver se envolver com estes valores..."

    Se estas pessoas não tiverem acesso a estes valores de modo integral quando ingressarem na empresa, pode ser que nem os aprendam. Não vai ser um lugar melhor para eles de qualquer maneira.

    Como todo mundo diz, é preciso contratar sem pressa, ser muito exigente quanto a quem contratar, e quando chegar a hora de demitir, fazê-lo sem hesitação.

    Livre-se rapidamente das pessoas que não funcionam na empresa.

     





    Como Gerir Grandes Desafios


    Duração: 1' 39"



    Rand Fishkin: Quando você tem grandes desafios nas suas start-ups, basta dividi-los em pequenos pedaços - Eu acho que essa é uma das maiores coisas que todos os empresários que se veem às voltas de grandes problemas realmente recomendam. Eles dirão: No mundo do SEO, eu gostaria de ter o meu próprio índice da web que é como o Google, mas por onde começo? É impossível! Vai demorar tanto tempo, dinheiro e recursos... Eu nem sei o que seria necessário para construir isso." Era exatamente assim que nós e as demais empresas se encontravam em 2007.

    Dividimos os problemas em pequenas questões que davam para administrar.

    Qual foi a primeira coisa que tivemos que fazer? Tivemos que descobrir se podíamos rastrear as coisas. Tentamos rastrear a Wikipedia "Vejam: desenvolvemos um crawler e ele pode rastrear com êxito todas as páginas da Wikipedia e construir um índice com elas."

    "Dá para calcular o PageRank? Vamos tentar calcular o PageRank usando apenas o índice da Wikipedia." "Sim, é possível. Agora, vamos tentar escalar isso. " "Desenvolver um pouco mais... tentar de novo... como controlar todas as páginas e o índice... onde os posicionamos... qual sistema de armazenamento vai funcionar... o da Amazon é... EC2 - que é onde armazenamos muito do nosso material... é caro demais para rastrear, então, vamos encontrar outro rastreador..."

    Parece um desafio impossível, e na verdade, trata-se apenas de vários desafios pequenos com os quais você pode lidar.

    Empreendedores que trabalham com tecnologia podem fazer coisas incríveis, especialmente quando lhes dizem que não - outra grande motivação para mim.

     





    Dicas de Marketing Para Start-Ups


    Duração: 10' 43"



    Rand Fishkin: No que diz respeito ao marketing, eu também queria pré-configurar algumas das coisas legais que temos aprendido e as coisas legais que fazemos e com as quais tivemos sucesso.

    Uma das maiores coisas que encontramos é que - particularmente na transição para a consultoria de softwares - é que a venda se torna um problema doloroso.

    Construir uma equipe de vendas é super difícil, o pessoal de vendas, muitas vezes não se dá bem com os engenheiros, com o pessoal dos códigos e até mesmo com muitos empresários. Essa cultura eu acho que é uma coisa perigosa para a qual tivemos que ter atenção, essencialmente, somos totalmente contra isso.

    Não temos ninguém na área de vendas na SEOmoz.

    Outro dia, recebi um telefonema engraçado da MTV, que também tem os canais Comedy Central, MTV, VH1 - acho que tem bastante presença na mídia aqui na Itália também - e queriam saber: "O gerente de contas de vocês poderia nos ligar e nos colocar em contato com a SEOmoz?"

    "Não temos gerentes de contas"

    "Talvez tenham um escritório de vendas em NovaYork?"

    "Não, não temos gente de venda"

    "Como vamos descobrir o que o seu software faz?"

    ".... Vocês podem fazer um teste. Vão no site, clicam, adicionam o e-mail e simplesmente fazem o teste..."

    Este processo para nós funciona muito bem. Escrevi um post sobre isso: "Não vendam, façam as pessoas virem até você" e sobre como não agi assim na segunda vez em que tentei levantar capital de risco para a empresa.

    Em 2009, eu tentei levantar uma segunda rodada de capital para a SEOmoz, apesar do fato de que estávamos fazendo lucro e não tivemos um fracasso estrondoso nesse caso.

    Com a SEOmoz descobrimos que, ao educar as pessoas, ensinar-lhes a trabalhar com SEO e a fazer tudo o que falando hoje, poderíamos construir uma grande comunidade.

    É isso o que direciona dezenas de milhares de pessoas que assinam o blog da SEOmoz, que nos seguem no Twitter, que participam do nosso Facebook, que vem ao site todos os dias... Fevereiro foi o primeiro em que tivemos milhões de visitas. Desenvolvemos uma comunidade enorme e certamente não temos um milhão de assinantes, mas ter a comunidade significa que não temos que vender.

    As pessoas podem vir e se pudermos convencer uma em dez, vinte pessoas que nosso software é interessante, elas vão comprar.

    Algumas formas de conteúdo que funcionam e que nos ajudam a desenvolver esse material educacional:



    1. O blog - que atualizamos todos os dias.

      Atualizar um blog diariamente, principalmente quando só uma pessoa escreve - que nos primeiros quatro anos de SEOmoz fui eu mesmo - é terrível. A Geraldine é testemunha: 1h da manhã, estávamos de volta de algum evento de trabalho, jantar ou algo assim e ela dizia: "Venha para a cama" e eu: "Não, eu não posso, preciso escrever...". Todas as noites.

      Eu fico com esse sentimento pessoal de culpa se não publicar algo bom no blog, então eu nunca me senti bem em fazer qualquer coisa, era preciso por muito esforço na atividade, o que significa passar muitas noites acordado até as três da manhã...

      É muito estranho, porque depois de fazer isso durante um ano, você pensa: "OK, agora você é bem sucedido". Não, mesmo depois de dois, três, ou quatro, você não pensa, mas continua fazendo isso. Mas agora o blog SEOmoz está crescendo realmente a caminho de alguma coisa.



    2. Produzimos muito conteúdo "viral" orientado.

      O que fazemos essencialmente é: "Gostariamos de ter um desses no nosso setor".Estava falando com o Robin lá fora sobre uma empresa chamada Oyster que foi aberta em Nova York e que escreve reviews de hotéis.

      Uma das coisas que sempre quiseram era o TripAdvisor e todos estes outros sites de avaliação não foram os únicos lugares onde se buscar informação, porque eles realmente não gostavam das avaliações dos usários. O que eles queriam era um jornalista pago para ficar lá no hotel, tirar fotos reais e depois realmente avaliar o lugar.

      É isso o que desenvolveram. Eles chamam isso de Photo Fakeouts, onde mostram as fotos do hotel lado a lado com as do jornalista verdadeiro, o conteúdo fica ótimo.



    3. Nós escrevemos o guia SEO para principiantes do qual falamos.


    4. Nós fazemos enquetes sobre nosso ramo.


    5. Eu faço um monte de gráficos e ilustrações. Isto é devido à minha experiência em Flash, mas o que é legal sobre essas coisas é que tem gente que pega esse material, coloca-o em suas apresentações, seus sites vai vão linkar de volta e irão compartilhar o fato de que estes vieram da SEOmoz. A citação, de que o link transmite valor para o SEO, os visitantes, isso se reverte em boa marca para nós, etc

      Se nós somos a fonte onde todos vão essencialmente para falar sobre SEO, esta é uma grande vitória para nós.



    6. Nós fazemos uma série semanal de vídeos... o que é estranho nisso é que se você vai a um post normal na SEOmoz, você analisa o nosso analytics, é geralmente lido por entre 8000 e 12000 pessoas. Às vezes, muitas mais, 20000-30000 pessoas.

      Nós nunca tivemos um vídeo que foi assistido por mais de 12 mil pessoas, então você pode pensar: "Será que você não desistiria deste formato de conteúdo, uma vez que não te traz o número de visualizações e visitantes que você espera?"

      O fato é que o engajamento em um vídeo é fenomenal e a qualidade da marca, o número de pessoas que me conhecem ou a SEOmoz, porque leram um post é menor em comparação com o número de pessoas que nos conhece porque eles viram o vídeo.

      A única maneira que você pode sentir isso é saindo do "prédio" e falando com as pessoas, indo a congressos e eventos e fóruns onde pode falar às pessoas individualmente e aí, pode sentir o impacto que o vídeo tem, é realmente fenomenal.

      Recentemente, mudamos o nosso provedor de alojamento para uma empresa chamada Wistia, se você está no ramo dos vídeos, eu os considero fenomenais. Eles trabalham bem com SEO, os mapas de site em XML para você, é muito boa. E tem outra também muito boa baseada aqui na Itália, chamada ShinyStat.



    7. Também fazemos várias pesquisas e compartilhamento de dados.

      Quando temos perguntas que gostariamos de conhecer ou que pensamos que o resto da Internet gostaria de saber, gastamos dinheiro, tempo e recursos fazendo pesquisas e depois compartilhando o resultado.

      É um pouco estranho, isso vai contra uma série de práticas a longo prazo, porque gastar dinheiro em pesquisa deve ser uma vantagem competitiva.

      Nossa vantagem competitiva é compartilhar tudo isso e ser o recurso que todo mundo usa para se referir a esse material.

      Por exemplo, comparamos a diferença entre os rankings do Google e do Bing - Há vários elementos que coordenam o ranking nos dois motores de busca- e compartilhamos essa informação publicamente no blog e tivemos muitos comentários de pessoas de dentro do Google e da Microsoft, que comentaram a respeito.

      Se alguém de vocês usa serviços como o Compete.com, Quantcast ou Alexa para tentar descobrir quantas visitas de outros sites tem, dados da concorrência, deixe-me garantir-lhes que os dados são péssimos. Absolutamente péssimos.

      Nós fizemos um grupo de trabalho sobre isso e estamos no processo de refazê-lo - os trabalhos preliminares ainda pareciam péssimos - Alexa, Compete, Quantcast, Google Trends para Websites, o que quer que você queira: qualquer uma dessas fontes de inteligência competitiva em comparação com os dados do visitante real não são precisas. Pior que uma correlação 0,5, o que seria o mínimo aceitável, na minha opinião.

      Se você visitar o Compete e disser: "Esse cara tem mais tráfego do que eu", será uma suposição aleatória. Não é bom, mas compartilhando esta informação que temos, muitas pessoas se remetem a ela sempre que alguém visualiza Compete ou o Alexa e isso é ótimo para nós, porque mostram estatísticas que estamos esperando e tentamos ir um passo à frente.



    8. Fazemos várias apresentações em sites.

      O que é interessante é que falo para plateias pequenas e, em seguida, preparo uma apresentação e se há tantas pessoas na sala, é chato que apenas elas tenham acesso a esse material, por isso vou colocar a apresentação online e dizer às pessoas que está online. Essas pessoas vão tuitar, compartilhar, enviá-la a outras pessoas, a apresentação vai receber milhares de visualizações no SlideShare.

      Como o SlideShare e o Scribd, e alguns outros, muitas vezes tem algum recurso que se torna popular em seu site e o apresenta na homepage, isso significa que vou receber 10 mil pessoas, assistindo uma apresentação que fiz para poucas pessoas.

      Esta é uma motivação realmente poderosa, um dos grandes motivos pelo qual acredito muito na criação de novas apresentações. Virtualmente, toda vez que palestro. .



    9. Também fazemos webinars no nosso site.

      Eu não diria que tenhamos tido bastante sucesso com eles, mas descobrimos que são uma boa forma de adquirir clientes e canais de retenção de clientes para nós. Dito isso, o negócio que eu estava falando anteriormente, HubSpot, o primeiro canal de aquisição de clientes deles são os webinars.

      O que eles fazem essencialmente é dar um webinar sobre um tema, como marketing de mídia social ou a ciência de tweets e retweets e cerca de 5.000-10.000 pessoas assistirão um desses seminários online em todo o país e, em seguida, irão se cadastrar em seus serviços mais tarde. Todo mundo adora isso.

     





    Canais de Web Marketing de Sucesso


    Duração: 10' 13"



    Rand Fishkin: Alguns dos canais onde divulgamos são:

    1. Fóruns: 8.583 visitas - de onde temos uma surpreendente quantidade de tráfego.

      É estranho, porque muitos fóruns na web dão essa sensação de web 1.0: "Isso é antigo. O Facebook, Twitter, Quora, seja qual for... são a próxima geração "

      Os fóruns são fantásticos para nós.

      Se você visitar Boardreader.com, uma das coisas que vou fazer é procurar pelo nosso nome, pela nossa marca, nossos concorrentes e eu encontro pessoas, tópicos que falam de nós e, então, entro na conversa, se faz sentido.

      Se alguém disse: "Sim, eu estava usando o SEOmoz, usei sites abertos, tive este resultado e não entendo." Deixo uma resposta e aí, eles dizem: "Nossa, o presidente da SEOmoz deixou uma..." Quer dizer, sou uma pessoa normal, ninguém deve se impressionar com isso, mas eles se impressionam. Eles vão tuitar sobre isso e vão escrever sobre isso e o tópico do fórum vai ter várias visualizações e ficar em destaque, ou seja, é este grande ciclo virtuoso.

      Eu vi a maioria dos fóruns que nos enviam tráfego: 8.500 visitas de 117 sites diferentes - e eu fiz isso da maneira totalmente simples. São apenas fontes que contem a palavra "fóruns", assim você pode ter uma noção dos dados facilmente.



    2. Blogs: 9.278 visitas.

      Nós participamos de muitos blogs. Muitos blogs escrevem sobre nós e nos enviam muito tráfego, mas apenas um pouquinho mais do que os fóruns.

      Roubei de novo, essa é uma métrica horrível, mas dá para ter a ideia de que é possível se aprofundar e eu realmente fiz isso e o resultado é que recebemos muito mais visitas de blogs.

      O que acontece com os blogs é que nós só recebemos tráfego de quem escreve sobre nós. Recebemos muitos visitantes de quem comenta nos blogs.

      Alguém por exemplo, como a Compete ou o Alexa, diria, "Viram? A Path agora é mais popular que Instagram - que são duas start-ups de compartilhamento de fotos do Vale do Silício - e alguém dirá, "Ah isso é que é negócio." Então, vão linkar para o nosso estudo que mostra que esses números são imprecisos e que vão mandar muito tráfego e visibilidade para nós.

      Participar desses comentários pode trazer muito valor para nós também.



    3. As buscas obviamente também trazem muito tráfego para nós: 1.494.971 visitantes.

      O que é estranho em relação aos motores de busca, apesar de mandarem muito tráfego e de fazermos um bom trabalho de SEO, nós só obtemos... acho que 36% dos visitantes da SEOmoz através das pesquisas.

      O resto vem de todas as outras fontes das quais participamos. Escrevi um post sobre isso faz uns dias e você pode ver alguns comentários alterados neste blog, é quase triste que nós não somos mais apenas um blog de SEO, ou que pensamos que existe essa ideia de que você tem que ser diversificado em suas fontes de tráfego.

      É minha convicção que os motores de busca querem recompensar as pessoas que tem tráfego de todos esses outros lugares também. Não querem só deixar nas mãos das pessoas, só rankeiam pessoas que tenham feito um trabalho muito bom, considerando seu algoritmo, querem pessoas que sejam naturalmente populares e importantes e é isso que todas essas outras fontes de tráfego ajudam a fornecer.



    4. Twitter: 109.620 visitantes.

      O Twitter tem sido uma grande tentativa, na verdade, aliás, é o nosso fornecedor de tráfego número um das social media, mais do que o Facebook em quase 2x. Gostaria de ter cuidado com este viés porque costumamos achar que é o inverso com companhias focadas no consumidor e o Twitter ou LinkedIn serão as maiores se você tiver uma start-up focada em empresas.

      Se você tem uma empresa de produtos de negócio, o Twitter e o LinkedIn são susceptíveis, realmente vale a pena o investimento e, certamente, se você é um consumidor, não importa de que tipo, o Facebook é um bom investimento. Eu vou te mostrar o nosso tráfego do Facebook.

      O Twitter estava falando no TechCrunch dois dias atrás, sobre como nos últimos três meses, tornaram-se mais popular e como o terremoto no Japão disparou sua popularidade, o número de pessoas que se juntou ao serviço - e os nossos dados refletem isso.

      A quantidade de tráfego que temos recebido do Twitter ao longo dos últimos meses tem sido muito boa. É interessante ver isso.



    5. Facebook: 79.305 visitas.

      Nosso Facebook envia... também tem tido tráfego ascendente, mas substancialmente inferior ao Twitter e surpreendentemente e super estranhamente, o valor do tráfego é substancialmente menor.

      O que se sente é que as pessoas que estão no Facebook o deixam em pouco tempo e então elas voltam em comparação ao Twitter... Eu vou ao Twitter e encontro sites ótimos e interessantes e de informação e fico neles e passo tempo neles. Assim, o valor do tráfego no Facebook é muito temporal.



    6. E-mail

      O e-mail marketing tem sido fenomenal, talvez. Alguns dos maiores ganhos que vimos nas assinaturas, algumas das maiores promoções que tivemos vieram através de e-mail marketing.

      Se você tem uma start-up, precisa ter MailChimp, pois os primeiros 2.000 inscritos são absolutamente gratuitos e o MailChimp é surpreendentemente acessível e tem grandes taxas de entregabilidade e análises fantásticas. Eu sou só um super fã e os recomendo. Eu gosto muito do serviço. Eles também tem uma grande interface. Eu gostaria.... Tenho um pouco de inveja, na verdade, adoro a interface deles. É ótima.



    7. LinkedIn

      LinkedIn não tem sido um lugar onde temos investido muito esforço e ainda continuamos a ver muito valor vindo dele.

      Talvez direciona um pouco menos de tráfego que o Facebook, mas tende a ter um desempenho muito melhor.

      Uma das coisas que você pode fazer no LinkedIn é ter sua própria página corporativa.

      Várias pessoas entram no Linked In para ter o seu próprio site pessoal, mas utilizam a página empresarial. Peço que façam isso, porque as páginas passam links também e você pode compartilhar todo o conteúdo que subiu no site.



    8. SlideShare - eu já mencionei este - foi uma ótima fonte para nós.


    9. Scribd é a mesma história.


    10. Docstoc


    11. StumbleUpon, de uma forma estranha, envia muito tráfego hoje em dia.

      Alguns anos atrás, eles tinham quatro milhões de usuários regulares e hoje tem 14 milhões, assim que são uma daquelas histórias de crescimento silencioso.

      Havia um artigo no Mashable, falando sobre como o StumbleUpon envia mais tráfego de saída para outros sites que o Facebook, apesar de ter um quadragésimo de seus usuários ou alguma coisa - 14.000.000 para 500.000.000 a 600.000.000.

      O StumbleUpon envia tráfego decente para nós e realmente é assim, porque temos um conteúdo interessante no site, no qual as pessoas vão tropeçar.



    12. Hacker News: 30.867 visitas.

      Se você estiver na área empresarial, você tem que ler este site - é uma exigência. Acho que deve ler antes de iniciar sua start-up.

      É assim que acontece no Vale do Silício, de verdade.

      Provavelmente, o visito de três ou quatro vezes por dia, não importa onde esteja, no meu telefone. É obsessivo, mas é uma maneira de ficar ligado ao que a Vale está fazendo, mesmo se você não está no Vale.

      Eu recomendaria fortemente a leitura da Hacker News todos os dias e ficar ligado na Hacker News pode ser uma maneira fantástica de ficar diante dos investidores, empresários, outras pessoas na área das start-ups, engenheiros de software - Eu não consigo entender o valor das pessoas que passam por aqui - e é super ascendente, porque dentro da Hacker News você tem que ser votado por outros usuários do site para ser listado lá.

      A SEOmoz, de vez em quando, tem uma alta, e então as visitas aumentam em milhares, vindas da Hacker News.

      É estranho, porque a primeira vez que você tem um pico de tráfego, não dá tanto valor como a segunda ou a terceira ou quarta vez, porque as pessoas já te viram e estão fidelizadas...

      Dei uma palestra em Los Angeles e várias pessoas lá disseram: "Ah! a SEOmoz, sim, eu..." Não ligam para SEO ou para o marketing na Internet, mas nos conhecem porque leram a Hacker News e esta é uma boa maneira de conseguir o radar das pessoas.



    13. Quora: 2.151 visitas.

      Quora é outro bom lugar para isso, porque é assim o mundo do Vale do Silício, centrado na tecnologia e o tráfego proveniente do Quora é ótimo.

      Acho que tivemos uma reunião do conselho em janeiro e Kelly e Michelle disseram: "O que você fez durante as férias, no Natal, além de ficar no Quora" Porque é, essencialmente, onde todo mundo que está na tecnologia passou seu tempo em dezembro.

      Eu respondi a algumas perguntas, uma centena de perguntas do Quora e ficamos com um bom tráfego a partir dele.

      Basicamente, o que fiz foi começar a responder às perguntas e então ... boom. Estamos com batante tráfego vindo do Quora. Eu os incentivo a investir lá.

      Não importa o que você faça, se a sua start-up já está funcionando, você pode responder perguntas e ser percebido como uma autoridade entre muitos desses pioneiros e líderes de mercado, participando deste site.

     





    Conferências e Eventos


    Duração: 2' 26"



    Rand Fishkin: Escrevi um post, chamado Por Que Sou Fanático por Conferências.

    Mark Suster, que é um blogueiro de capital de risco bastante conhecido em Los Angeles, escreveu um post chamado Cuidado Para não se Tornar um Louco por Conferências.

    Essencialmente, instando os empresários iniciantes a não falarem em muitos eventos. Isso foi em uma espécie de resposta a um grupo de fundadores de start-ups que tem sido descritos ultimamente como "alguém que se mexe".

    Não basta desenvolver a start-up em casa, vá conversar com seus clientes, envolva-se com eles, saia de casa e participe, de modo a entender o que as pessoas querem, o que precisam e como eles usam seu produto e que gostam de seus concorrentes.

    Eu escrevi uma resposta a isso e fiz um pequeno quadro de distribuição. Você pode ver os dias que passei no escritório no ano passado, cerca de 68% fiquei na estrada geral, e em trânsito.

    Parece que eu estou essencialmente mais dias na estrada, em trânsito do que na estrada, palestrando. No ano passado, usei o Google Agenda para descobrir isso, mas vale a pena.

    O valor que você tem de uma conexão um-para-um, de conversar com outras start-ups, outros empresários e clientes de uma maneira pessoal, não pode ser replicado por e-mail ou através de um fórum de suporte, pelo telefone.

    Não há nenhuma maneira de construir uma relação pessoal ou o valor que você tem a partir dessas conexões em pessoa.

    Vamos dar uso a essa prática hoje. Você é um cara que tem uma start-up e chega até mim depois dessa sessão e me diz: "Rand, eu gostei da sua palestra, estou planejando uma viagem a Silicon Valley no próximo mês. Existe alguém que você acha que eu deveria visitar..., eu conheço esse cara, esse cara e esse cara..."

    Se você me mandar um e-mail, eu posso responder, mas provavelmente não teria tempo. Se você vir até mim depois da sessão, eu provavelmente vou fazer isso.

    Com certeza, iria te falar de umas quatro ou cinco pessoas, dizer onde deve ir, que você deve cumprir com o que você deve fazer enquanto estiver lá. Esse tipo de conexão em pessoa é totalmente diferente do que acontece na internet e pode ser muito mais valiosa. Peço que faça isso.

     





    Dados Financeiros da SEOmoz


    Duração: 4' 34"



    Rand Fishkin: Tudo o que dissemos sobre Hacker News e Quora, SlideShare, e-mail, pesquisa, Twitter e Facebook ... todos essas coisas seguem o mesmo processo. Esse processo realmente pode ser destilado em quatro etapas simples:

    1. Encontro algo novo que acho que é interessante. Algum lugar novo onde acho que existe valor em participar e contribuir.
    2. Eu testo. Eu respondo às perguntas no Quora.
    3. Faço medições através do meu analytics e dos dados de conversão.
    4. Então, replico os que tem alto índice de ROI e descarto os com índice baixo.

    O mesmo processo é simples de aplicar em qualquer lugar que você vá e participe na web ou em qualquer canal ou qualquer conteúdo que queira experimentar. É por isso que eu sou um crente tão grande no mercado de entrada.

    As start-ups podem gastar toneladas de dinheiro em aquisição de clientes, em consciência, na construção da marca através de publicidade, através de pesquisas pagas, através de publicidade de marca - nos anos 90, através dos anúncios de televisão, anúncios no SuperBowl - e ainda se você estiver disposto trabalhar mais, cair de joelhos e raspar esse tráfego, você pode mais e de forma gratuita. Leva o seu tempo, leva a sua energia, mas não custa dinheiro.

    A última coisa que eu vou fazer antes de partir para as P&R é falar um pouco de tráfego e dados financeiros. Este é o nosso tráfego de 2011 - para o ano passado - e é um pouco superior a isso

    A maioria do que temos feito é o nosso processo de refinamento de marketing on-site, quer dizer, nosso tráfego não tem subido de modo acentuado, mas aqui você pode ver a distribuição:

    1. Buscas enviando cerca de 35% ou mais (2.757.368 usuários).
    2. Direto, enviando uma tonelada (2.120.028 usuários)
    3. O feed do blog: 80,000 assinantes clicando nos links - algo grande para nós (601.919 usuários).
    4. Social, de modo grande (451.176 usuários)
    5. Elementos não medidos (1.328.762 usuários)

    O que quero salientar é o nosso tráfego pago (11,859 usuários). É patético! É minúsculo. Sabe qual é a maior parte disso? Não custa muito dinheiro para começar.

    As milhões de visitas que recebemos em fevereiro, ou a espera 1,1 milhões que vamos alcançar em janeiro. Esse é o tipo de coisa que eu queria compartilhar e esta é a nossa receita nos últimos quatro anos e uma estimativa das receitas deste ano:

    1. 2007: Menos de $1 milhão
    2. 2008: $600.000
    3. 2009: $1.2 milhão
    4. 2010: $5.7 milhão
    5. 2011: Um pouco mais de $11 milhão - mas é possível que seja menos

    Com certeza, não começamos com muita força, mas chegamos a um lugar bem bacana.

    A razão pela qual amo compartilhar essa história é porque foi muito bom ter sido capaz de fazer isso. Que eu tenha sido capaz de aprender e conversar com alguém que tenha passado por isso, quando eu comecei.

    É um processo doloroso.

    Você se sente sozinho e sozinho, mesmo que haja pessoas ao seu redor. Como empresário, sobretudo quando é o CEO ou a pessoa que é responsável, você se sente sozinho neste processo - e mesmo assim, você não está. Há centenas de nós, milhares de nós, fazendo isso em todo o mundo.

    Eu conheço CEOs e os empresários, no nordeste do Canadá, ao norte de Quebec. Eu sei que existem empresários em Londres, em partes da China, na Austrália. Há um cenário de start-ups enorme que está crescendo em São Paulo, em Buenos Aires, aqui em Roma.

    Existe gente e eles adorariam te ajudar. Se tiver dúvidas, eu adoraria ajudar a respondê-las, em torno de qualquer assunto. Sobre SEO, material de marketing, material empresarial, capital de risco, esse tipo de coisas. Fico feliz em ajudar.




    Sobre Rand Fishkin

    rand-fishkin-thumbnail.jpg

    Rand Fishkin é CEO e co-fundador da SEOmoz, uma companhia no ramo de software de SEO. É co-autor do livro A Arte do SEO da O'Reilly Media e faz parte da lista Os 40 Mais e 30 Melhores Empreendedores em Tecnologia Com Menos de 30 Anos. Rand já foi citado na The Seattle Times, Newsweek e NY Times entre outros, além de ter participado de algumas das mais importantes conferências sobre o tema das pesquisas online no mundo todo.

     

    Originalmente escrito por e publicado pela primeira vez na MasterNewMedia.

     

    Robin Good -
    Reference: MasterNewMedia [ leia mais ]
     
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