Na terceira parte deste Guia sobre video on-line - Publicação, Produção E Tecnologia, o ênfase está na infra-estrutura de tecnologia e as principais diferenças entre a televisão on-line e a IPTV, o complicado tema da isenção da Net e como o P2P e RSS irão ser provavelmente os componentes mais importantes da futura Net TV.
Crédito da imagem: Ophelia Cherry
Também na antologia dos melhores artigos sobre estes tópicos publicados na Master New Media, está uma análise a:
a) minhas previsões passadas sobre as tendências da tecnologia, vÃdeo e tecnologias de novos media relacionadas,
b) uma boa recolha de recursos educacionais que o ajudam a fazer um melhor uso do vÃdeo e uma análise do papel que o vÃdeo pode desempenhar no futuro da educação.
O objectivo deste guia é o de simplificar a sua capacidade de aprendizagem e familiarizá-lo com estas novas tecnologias seleccionando primeiro e reunindo depois o melhor da nossa pesquisa e apresentá-la num relatório conciso e de fácil digestão.
Resumindo, é isto o que irá encontrar nesta secção deste guia:
Esteja à vontade em utilizar a zona de comentários no fim deste guia para oferecer os seus links recomendados para outros recursos e artigos relevantes.
A sua operadora de telecomunicações já lhe telefonou para oferecer o mais recente pacote de Internet de alta velocidade em conjunto com a sua extravagante IPTV? Tenha cuidado, há surpresas a chegar... Neste artigo eu falo sobre a experiência muito negativa de instalar um serviço da Internet de alta velocidade com uma solução de IPTV em minha casa para vos evitar, não só as mesmas frustrações e gasto de tempo e dinheiro, mas também para partilhar o facto de como uma melhoria da oferta da sua ligação à Internet não é nada mais do que a sua a aceitação inconsciente de neutralidade em relação à Net, para além do seu consentimento oficial para a instalação de um sistema de IPTV no seu lar. Não acredita? Continue a ler.
Janeiro 2007
Qual é a diferença entre IPTV, o paradigma de TV baseado no Protocolo Internet apoiado pelos maiores fornecedores de telecomunicações e grandes grupos de media (incluindo a Microsoft) e a televisão pela Internet, representada pelo fenómeno da Longa Cauda, Ourmedia, o Internet Archive, Brightcove, e a disponibilidade de novas oportunidades de tecnologia surpreendentes tais como ligações cada vez mais rápidas, espaço de armazenamento e limitado grátis, BitTorrent, MPEG4 e poderosas ferramentas de produção de hardware e software de baixo custo? São elas duas forças opostas e divergentes ou serão os diferentes aspectos do mesmo fenómeno de media apresentado sob diferentes formas? Se fizer estas perguntas hoje, poucos serão capazes de responder de uma forma clara e articulada. Mesmo os empresários que trabalham para iniciativas de IPTV não darão mérito nenhum ao conceito de que existe uma forma alternativa de tirar partido dos pontos fortes da Internet para a entrega comercial de conteúdos de vÃdeo. Grande parte do tempo só vêm a deles. Então, quais são as maiores diferenças entre estas duas abordagens radicalmente diferentes para a distribuição de conteúdos vÃdeo através de IP e quais são os problemas associado que as torna importantes para mim e para si.
Junho 2005
Antigo Chief Technology Officer e o principal defensor de tecnologia na Macromedia, Jeremy Allaire é o homem que muitos associam a um produto tecnológico: ColdFusion. Na Macromedia, Jeremy ajudou a moldar a plataforma de desenvolvimento Macromedia MX e contribuiu significativamente para tornar o Flash numa peça importante na estratégia de negócio e desenvolvimento da Macromedia. Antes disso, Jeremy foi o fundador original e antigo CTO da Allaire, uma empresa de desenvolvimento de software conhecida por muitos webmasters pelo seu popular software de criação de sÃtios Web chamado HomeSite, que 2001 fundiu com a Macromedia. Ainda antes, Jeremy Allaire tinha sido um contribuidor activo em muitas comunidades on-line e também como analista e escritor sobre tecnologias da Internet e a sua evolução. Segundo muitos, Jeremy Allaire é um futurista de tecnologia muito atento e um entusiasta na Internet muito talentoso. Com a sua nova criação, Brightcove, ele quer ser um dos primeiros participantes nesta nova indústria de distribuição de vÃdeo on-line permitindo a distribuição eficaz e rentável de conteúdos de vÃdeo comerciais (e não comerciais) na Web. Entrevistei Jeremy em relação a muitos assuntos relativos tanto ao futuro da distribuição de conteúdos on-line e também em relação aos seus planos e ideias na Brightcove. Aqui está o que ele tinha para dizer:
Maio 2005
Mark Pesce publicou recentemente um artigo longo e pungente que antecipa uma absorção do que costumava ser a media de transmissão mais importante pela nova força imparável da distribuição das redes P2P, sindicação pessoal e tecnologias de transmissão de baixo custo. O professor Pesce, feliz emigrante na Austrália para coordenar o futuro da AFTRS local, a escola de cinema e TV nacional para uma instituição do séc. XXI, explora cenários onde os utilizadores da Internet irão absorver gradualmente o conglomerado actual das grandes empresas de media através do uso das redes de partilha de ficheiros P2P, reunido com o potencial de uma multitude de transmissores AM de fraca potência.
Outubro 2004
Numa rede televisiva, os dispositivos finais são estúpidos, enquanto que a própria rede é sofisticada. O controlo é exercido dentro da própria rede televisiva. Na Internet, o oposto é verdade: uma rede ponto a ponto deliberadamente burra com toda a inteligência concentrada na periferia. É agora possÃvel utilizar um sistema de Internet portátil para transmissões imediatas a partir de localizações remotas para distribuição através de uma rede televisiva. Mas o melhor desta tecnologia é que pode levar a novas formas de distribuição que contornam completamente a transmissão centralizada, permitindo a criação e distribuição de programação de vÃdeo a partir de uma rede Peer-to-Peer (P2P). Os blogues são outro exemplo de como as pessoas estão a passar de espectadores da media passivos para produtores da media activos. Agora que uma nova camada de media está a ser adicionada aos blogues -- com o surgimento de blogues de vÃdeo -- parece que uma alternativa viável à s rede das centralizadas de televisão está a surgir.
Julho 2004
Como sempre, muito do que viu em 2006 é apenas uma antecipação de novas tecnologias de media mais inovadoras, eficazes e úteis que irão surgir nos próximos meses. No artigo deste ano sobre "previsões tecnológicas" observei as áreas de novas tecnologias de media mais importantes e as tendências que vejo a avançar e ofereço uma previsão do que poderá esperar nos próximos doze meses. Escrito especificamente para quem gostaria de compreender e ver novas tecnologias de comunicação e media numa perspectiva mais abrangente, este resumo analisa as áreas à s quais dedico mais atenção e as que serão mais importantes para quem, como eu, pretende utilizar novas tecnologias de media para criar novas actividades de negócio, pretender transmitir o desejo pela mudança e de pretendam criar alternativas apaixonantes e rentáveis aos empregos normais. Aqui, listo 14 novas áreas de tecnologia relativas a media e Web, incluindo vÃdeo, e o que 2007 lhes reserva. Se for um editor on-line, um técnico educativo, dono de uma pequena empresa ou um agente de mudança, estas são as tecnologias que vão transformar a forma como encontra e pesquisa por informação, a forma como a comunica eficazmente a outros e as formas pelas quais irá colaborar e interagir com pessoas com os mesmos interesses que encontrou graças a estas tecnologias.
Dezembro 2006
VÃdeo on-line, televisão pela Internet, IPTV e edição de vÃdeo comunitária e independente serão definitivamente alguns dos sectores de media mais inovadores. Todos eles irão ver mudanças mais aprofundadas, inovações e alterações imprevistas e muitas ferramentas fascinantes de publicação de vÃdeo e oportunidades de conteúdos ao longo de 2007.
Janeiro 2006
Sim, 2006 será o ano do vÃdeo on-line. Isto foi o que escrevi há menos de uma semana tentando chamar atenção ao meu primeiro conjunto de previsões em relação ao futuro da Web e novos media. O vÃdeo será de facto uma media inovadora na Internet, pois irá permitir ainda mais a entrada e participação de pequenos e independentes intervenientes nos mercados globais e locais.
Dezembro 2005
"Geralmente, os realizadores têm sido lentos a utilizar eficazmente a Web. O principal problema é que não pensamos na Web como uma parte integral do processo de realização de um filme. Hoje, um realizador pode ter um sÃtio Web, um trailer em Quicktime do filme, alguns recortes de imprensa, uma lista de mailing e talvez até um blogue. Isso tem que mudar." Assim diz Eli Chapman, designer e produtor de media e entretenimento participados no seu blogue, ChapmanLogic. Num recente artigo, chamado "Models for Sustainable Cinema Download", ele comenta e aprofunda as suas ideias apresentadas no recente evento do International Institute for Film Financing (IIFF), que teve lugar em São Francisco a 16 de Março, 2005. "Acho que os filmes têm que ser produzidos com a concepção da Web - logo, da audiência. Quero dizer, se o objectivo é vender o seu filme, então não faça apenas o seu filme. O que tem a fazer é criar barulho, fãs E um filme. E não pode esperar criar barulho depois do facto consumado." Não podia concordar mais.
Abril 2005
Tão certo como o dia segue a noite, o vÃdeo segue o áudio. A crescente popularidade do podcasting, tanto como um canal de distribuição para transmissores de áudio e como uma forma de entrega de "programas de rádio" para subscritores, significa inevitavelmente que entusiastas insaciáveis irão voltar-se para o vÃdeo como o próximo meio para "podcast". "Video-podcasting" não é o nome correcto para este novo fenómeno. Os ficheiros de vÃdeo não podem ser visualizados no iPod. Ainda não. 'Video-casting' (para ter um nome) refere-se à criação da produção de vÃdeo, inserindo o ficheiro de vÃdeo resultante (através de segmentos) num feed RSS, tornando de seguida o feed RSS descobrÃvel, submetendo-o a um directório de feeds.
Fevereiro 2005
O vÃdeo on-line é um sector de grande crescimento, e está a transformar a Web de um panorama de imagens e palavras estáticas num novo mundo de televisão pela Internet. Embora seja agora uma altura excelente para deixar a sua marca neste emocionante campo, é por vezes difÃcil saber onde começar. À medida que novos recursos totalmente gratuitos tornam as coisas muito mais fáceis, oferecendo uma orientação passo a passo na criação, publicação e até promoção do seu conteúdo de televisão pela Internet. Make Internet TV é o mais recente projecto da intituição sem fins lucrativos Participatory Culture Foundation, criadores do excelente reprodutor multimedia Democracy. Numa série de tutoriais de fácil digestão e de excelente aspecto, eles criaram um recurso obrigatório que o orienta através de todo o processo de criação de televisão pela Internet.
Abril 2007
Tem procurado alguns bons vÃdeos da Internet apenas para perder muito tempo para encontrar pouco ou até nada? Não está só. Apesar da grande quantidade de conteúdos de vÃdeo agora disponÃveis on-line, encontrar a parte com qualidade nesta imensidão de vÃdeos tornou-se uma tarefa quase impossÃvel. Vá ao Google Videos ou ao YouTube e tente encontrar cinco vÃdeos que se sinta orgulhoso de partilhar com os seus colegas de trabalho, professores e talvez até com alguns amigos intelectuais. Não me estou a referir a mostrar algo para se rirem ou outro anúncio de Mentos. Refiro-me a encontrar conteúdo de vÃdeo que seja único, interessante e do qual possa a aprender algo importante.
Janeiro 2007
2006 provou ser o ano do vÃdeo on-line e, como os meios evoluÃram, mais e mais recursos on-line grátis foram disponibilizados para quem os procurasse. Enquanto as universidades descobrem o conceito de Open Courseware e os produtores de vÃdeo independentes partilham o que sabem com os seus pares, nunca foi melhor altura para ter um ensino vÃdeo grátis. Neste mini guia reuni uma lista de recursos grátis de vÃdeo online para aqueles que querem aprender alguma coisa sem terem que pagar pelo privilégio. Enquanto que a Web 2.0 evolui para uma paisagem largamente social, o vÃdeo on-line mostra ser uma mais valia no repositório colectivo de conhecimento. Mesmo a micro esfera de educação via vÃdeo on-line é bem maior do que é possÃvel resumir num simples guia. Assim sendo, escolhi a dedo alguns dos melhores e mais relevantes recursos para aqueles que pretendem melhorar as suas capacidades em vÃdeo, apresentações e publicação independente.
Dezembro 2006
Chame-a Televisão de Código Aberto, Internet de VÃdeo, Televisão pela Internet ou outro nome qualquer, a essência é a mesma: uma grande quantidade de conteúdos vÃdeo estão a ser disponibilizados na Internet. Apesar das grandes campanhas das empresas de telecomunicações das supostas novas formas de televisão oferecidas pela tal de IPTV (Internet Protocol Television), do meu ponto de vista a verdadeira inovação e revolução estão a tomar forma noutro sÃtio : na Web. Pela primeira vez a educação pode olhar para a televisão como um novo recurso, em vez de como um inimigo e transmissor de programação acéfala e de baixa qualidade. O tradicional inimigo da cultura e ensino pode estar a preparar-se para um regresso. Quando a produção de conteúdos se afasta de um sistema de distribuição baseado em rareza, um novo exército de produtores de vÃdeo irá surgir, tornando disponÃveis uma grande quantidade de notÃcias, documentários, relatórios e conteúdos educativos valiosos para todos.
Julho 2005
Embora o Podcasting e agora o Vodcasting (ou video-casting) tenham criado furor no mundo on-line, com os geeks e seus semelhante a adoptarem estas tecnologias de transmissão de conteúdos digitais de RSS 2.0 com grande entusiasmo, o seu impacto fora do reino dos geeks tem sido, até agora, muito limitado. No entanto, num estudo recente (PDF) publicado por Peter Meng, Technical Business Analyst na Universidade do Missouri, um potencial impacto e aplicação destas tecnologias no mundo da educação é analisada de uma forma claramente escrita e muito detalhada. O estudo, chamado "Podcasting & Vodcasting – Definitions, Discussions & Implications" e publicado em Março de 2005, dá uma descrição acessÃvel sobre o funcionamento destas tecnologias, o software e hardware necessários, as utilizações potenciais num contexto de educação superior e as implicações na infra-estrutura de TIs das organizações educacionais que podem resultar da potencial adopção maciça entre professores e alunos.
Abril 2005
Quer saber mais sobre vÃdeo on-line? Veja os outros Guias de Publicação VÃdeo:
Originalmente escrito por Robin Good e publicado pela primeira vez na MasterNewMedia.
Robin Good -