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4 June 2012

Media E Novas Tecnologias: Um Artigo de Opinião Por George Siemens - 16 de Dez 2007

Google Knol, Wikipédia, Third Places, Yale Online, Google, Rogers Wireless e a relevância do design da apresentação de informação on-line estão sob o radar de "sentido" da publicação semanal de George Siemens.

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Crédito da imagem: Dmitriy Shironosov

Se não pode perder anúncios de media e tecnologia que possam ter um impacto directo no seu futuro, a pequena mas detalhada cobertura de George Siemens é uma fonte de conhecimento valiosa, fácil de digerir oferecendo sempre mais oportunidades de aprendizagem.

Aqui estão as suas selecções semanais:

 


Sense-Making of Technology and Media: a George Siemens Weekly Digest


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George Siemens - Connectivism - Crédito da Imagem: Cogdogblog

por George Siemens





Google Responde à Wikipédia?


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Há alguns dias atrás, escrevi como cerca de 30% dos resultados de pesquisa do Yahoo e Google ligam a um artigo da Wikipédia. O Google começou a sua vida sendo um apontador - apontando e filtrando uma impressionante base de informação. O "apontar para" era valioso para os pesquisadores porque ajudava a eliminar muito do lixo.

Mas, com a ascensão da Wikipédia, a Google de pouco serve para os seus utilizadores, ligando apenas ao sítio Web (embora, como um utilizador comentou, não é apenas o primeiro link, mas os muitos diferentes resultados de pesquisa que têm valor).

Porque não ir directamente à Wikipédia e saltar o Google? Bem, parece que a Google entendeu a sua vulnerabilidade. Lançou um projecto chamado knol: "No início da semana, começámos a convidar um grupo selecto de pessoas para testarem uma nova ferramenta grátis, que chamamos de "knol", que significa uma unidade de conhecimento. O nosso objectivo é encorajar as pessoas que sabem sobre um determinado tema em específico, a escreverem um artigo de autoridade sobre o mesmo."

A TechCrunch pensa que a Google foi longe demais:

"A Google está a afastar-se da indexação simples do conteúdo do mundo para ser um fornecedor de conteúdos... Por outro lado, o Knol leva o poder da Google para um mercado já rico em concorrência, um mercado onde a Google pode utilizar o seu poder para esmagar a concorrência ao favorecer o Knol em relação a outros, naquele que é o motor de busca mais popular."





Discurso de Apresentação: Ohio State Extension


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Eu publiquei a minha apresentação na Ohio State Extension Conference: Pressures of Change: A response. Mensagem básica: a confluência de factores de mudança coloca grande pressão na necessidade de mudança para as instituições de educação. Em duas palavras: transformação e transformação. Transformação e inovação têm que acontecer a todos os níveis: concepção dos cursos, entrega, políticas, fundos e na própria organização da instituição. Podemos melhorar os cursos até certo ponto antes de termos que conceber um novo sistema totalmente novo.





Lugares Terceiros


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O conceito de lugares terceiros - ambientes sociais separados dos dois ambientes normais de casa e trabalho" - está a receber alguma merecida atenção. Teemu Arina define atributos espaciais ao acaso na sua apresentação "Serendipity 2.0: The missing third places of learning". Abordei isto, indirectamente no meu blog da Universidade de Manitoba sobre cafés como "universidades de tostões". Richard Florida sugere que "hotéis e alguns espaços aéreos oferecem um possível vislumbre de lugares terceiros".

A New Media Consortium refere no seu estudo Social Networking, The "Third Place", and the Evolution of Communication (.pdf) que a Internet é o novo espaço "onde as pessoas se ligam com amigos, vêm televisão, ouvem música, criam um sentimento de união com pessoas de todo o mundo e oferecem expressões de nós mesmos que são elas mesmas formas de expressão".

Constance Steinkuehler vê os jogos on-line como lugares terceiros (.doc). Os lugares terceiros acompanham-nos desde sempre na nossa história. As novas tecnologias e media, no entanto, oferecem uma nova forma e nova facilidade de utilização a estes espaços. A questão resume-se a: como podemos nós, como educadores, utilizar estes espaços como ferramentas de ensino informal.





Wikipédia, Google e Rogers


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Dois pontos - que não pertencem realmente juntos, excepto à presença comum do Google:

1. Notei a proeminência dos resultados da Wikipédia nas pesquisas do Google. Mas não esperava o significativo crescimento nos últimos anos: Em 2005, para os 10 primeiros resultados na primeira página, "2% dos links propostos pelo Google e 4% dos propostos pelo Yahoo vieram da Wikipédia. No primeiro link, o Google não oferecia resultados da Wikipédia (pelo menos não na nossa amostra) e a Yahoo ofereceu 7%.

As estratégias mudaram completamente. Hoje, 27% dos resultados do Google no primeiro link vêm da Wikipédia, com 31% no Yahoo."

Se este aumento se continuar a verificariremos ignorar completamente o motor de busca, e apenas utilizaremos a Wikipédia.

2. Rogers Wireless (a empresa de telecomunicações móveis Canadiana que me cobra demais todos os meses por um serviço medíocre) mostra o porquê da neutralidade na Web ser um debate tão importante (os comentários e links por baixo do artigo oferecem diferentes pontos de vista). Essencialmente, Rogers faz split (adiciona conteúdo às) páginas de pesquisa do Google para "comunicar com os seus clientes" (que neste caso é um banner informativo Rogers-Yahoo).





Open Yale


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Recebi recentemente um convite para assistir a uma apresentação on-line da Open Yale, mas infelizmente perdi a sessão pois estava a caminho de Ohio (irei dar uma apresentação na quarta-feira na conferência Ohio State University Extension).

A iniciativa Yale é interessante uma vez que oferece esquemas de cursos, leituras, transcrições e downloads de aulas.

Testei algumas das apresentações.

Excelente qualidade de vídeo e apresentadores talentosos. A minha única queixa - gostaria de interagir com os outros que estão a ver os recursos. A faculdade de Yale não tem que estar envolvida, mas permite que os que estão do lado de fora reajam a materiais do curso e dialoguem uns com os outros. Definitivamente que apoio este tipo de iniciativas. Infelizmente, criar um fluxo de informação num só sentido perde em grande parte o sentido de interacção on-line. No entanto, tal como o Presidente da Hewlett Foundation, Brest, afirma: "Na realidade, o mundo inteiro, está-se a tornar numa sala de aula".





Comunicação Fática


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Eu testei o Twitter em várias ocasiões. Simplesmente não me consigo habituar.

No entanto continuo a ouvir como as pessoas o acham precioso para ficarem em contacto com amigos, família e colegas.

Porque são estas ferramentas de micro-comunicação tão populares?

Possivelmente porque são ferramentas de comunicação fática?:

"Isto é comunicação com conteúdo pouco complexo e informativo, mas muito conteúdo emocional e social. Comunicações fáticas não transmitem muito, mas tem efeitos sociais tão poderosos que faz com que as coisas sejam feitas."





Robin Good e Tornar As Ideias Mais Acessíveis


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Não vou surpreender muitos leitores ao dizer que sou a pessoa mais visualmente criativa.

Há alguns anos atrás, um indivíduo da Austrália enviou-me um e-mail a transmitir que estava a pensar desistir da minha newsletter devido à minha apatia em relação ao aspecto visual. Desde então, pouco mudou.

Passo muito do meu tempo em texto (embora as minhas apresentações incluam mais aspecto visual do que há um ano atrás).

Robin Good, talvez por simpatia, pediu para tomar conta da minha newsletter e remodelá-la no seu sítio Web.

Os resultados da primeira semana estão aqui, incluindo os seus comentários de introdução.

"Notícias recentes de tecnologia, a aplicação mais recente, montes de startups a serem lançadas em beta todos os dias. A onda de tecnologia que está a chegar e notícias relacionadas de media continuam a crescer diariamente sem sinais de pausa ou abrandamento. E apesar de muitos blogs e sítios Web de notícias darem ampla cobertura e espaço às iniciativas mais recentes e promissoras, poucos dedicam o seu tempo a entender o que se passa e a ligar os pontos da actual revolução que testemunhamos."

Isto levou Mike Powers a dizer:

"Robin Good republicou o mesmo material mas numa forma mais apresentável e fazendo as mesmas ideias parecerem muito mais interessantes.

Esta é uma lição para todos os bloggers que pensam que o conteúdo ultrapassa tudo o resto."


Respeito o que o Mike diz. No entanto não farei grandes mudanças sobre como escrevo o meu blog.

Porque é que o Robin o faz?

Acho que a motivação é parcialmente económica (tráfego ou adsense), mas no processo, ele adiciona valor à rede de pessoas, como o Mike, que preferem um esforço acrescido à apresentação de ideias.





Tornar a Ciência Acessível


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Há mais de cinco anos atrás, os blogues e wikis iniciaram a sua emergência do campo tecnológico para uso disseminado. Encontrei com frequência comentários, reconhecendo o seu valor para comunicação, mas um com um tom que questionou a sua aplicação prática nas salas de aula.

A preocupação de utilização prática já foi largamente aceite por professores e académicos pois adoptaram blogs para aprendizagem, comunicação e ligação. Sub-redes de blogs académicos, escolares e empresariais (por vezes criados intencionalmente com uma mão-cheia de bloggers proeminentes que escrevem para um sítio Web, ou por vezes criado através de interesses partilhados por bloggers e os links resultantes da partilha de informação) são um meio viável de ficar informado das tendências e interagir com colegas de todo o mundo.

O YouTube está a atravessar a grande fenda de aplicação incerta para educação. Embora alguns vídeos sejam úteis (como a experiência Stanford Prison), a maioria são de valor limitado.

Mas os novos sítios Web - como o SciVee e TeacherTube - podem servir uma aplicação prática para professores e formadores.









Originalmente escrito por George Siemens e publicado como uma coluna semanal no eLearning Resources and News. Inicialmente publicado a 15 de Dezembro de 2007.

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Para saber mais sobre George Siemens e para ter acesso a mais informação e recursos sobre elearning visite www.elearnspace.org. Explore também o sítio Web de George Siemens para recursos sobre a mutável natureza de ensino e veja o seu novo livro "Knowing Knowledge" .

 
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