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4 June 2012
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    APML E Attention Profiling: Guia De Iniciação

    Attention profiling é possivelmente a nova vaga de Web browsing mais relevante e mais inteligente. APML é um padrão emergente que promete facilitar que serviços e sítios Web respondam aos seus gostos exactos, reduzindo a sobrecarga de informação de conteúdo Web aparentemente infindável.

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    Crédito da imagem: Faraday Media

    Quando navega na Web e se regista em vários serviços de media social, a informação está a ser recolhida sobre os seus interesses e gostos. Se por exemplo, comprar na Amazon.com, de cada vez que vir um livro ou DVD, a Amazon anota o que esteve a ver e faz sugestões para outros títulos que lhe possam interessar.

    E quando se regista em sítios Web de rede social como o MySpace ou Facebook, a informação explícita que dá - o seu sexo, idade, artistas favoritos e mais - é recolhido, para além da informação mais implícita sobre os perfis que visita ou aplicações Facebook que instala.

    Para as empresas envolvidas isto é muito importante - pois existem empresas de marketing dispostas a pagar por este tipo de informação.

    No entanto, para o utilizador final, também existem certos benefícios.

    Chegámos ao ponto da hiper-saturação de informação. Pode tornar-se uma tarefa penosa encontrar informação relevante on-line, quando existe tanta informação a competir pela sua atenção. Mas ao implementar a attention profilling, torna-se possível fazer com que os serviços e sítios Web que visita façam sugestões para conteúdos que lhe possam interessar.

    APML é um padrão proposto que lhe dá um maior controlo sobre os seus dados importantes e, em princípio, permitir-lhe-á gravar de forma selectiva o seu attention profile - os sítios Web que visita, os termos de pesquisa que mais lhe interessam, o conteúdo a que liga com maior frequência - e partilhá-lo com os seus sítios Web e serviços favoritos.

    Isto já está a ser suportado por vários destinos on-line proeminentes e não dá sinais de abrandamento.

    Neste guia de iniciação ao APML eu mostro-lhe o básico, como APML se adapta a uma tendência maior à medida que nos aproximamos de uma "Web semântica", e como o pode utilizar hoje na sua navegação e pesquisa de informação diárias.

    Aqui estão os detalhes:

     

    Attention Data - O Que É E Porque Interessa


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    Crédito da imagem: Faraday Media

    Na sua excelente introdução a attention profiling através de APML, Marjolein Hoekstra descreve attention profiles como:

    "...descrições consolidadas e estruturadas do que interessa e não interessa às pessoas. A informação sobre os seus interesses e o seu significado para si (ranking) está armazenado de uma forma que os computadores e serviços Web possam lê-los facilmente, interpretá-lo, processá-lo e passá-lo caso peça e permita que o faça."

    APML oferece uma forma padronizada de recolher e ordenar a sua attention data, assim, de uma forma que a informação utilizada é útil para os sítios Web e serviços que utiliza na Net, para que lhe possam oferecer informação mais direccionada e conteúdo que corresponda às suas necessidades específicas.

    A sua attention data é composta pelos sítios Web que visita, as coisas sobre as quais escreve no seu blogue, a música que ouve através de sítios Web sociais como o Last.fm, os sites a quem faz bookmark utilizando ferramentas de bookmarking social como o del.icio.us, as fotos e vídeos que partilha com serviços como o Flickr e YouTube, e mais.

    À medida que navega na Web e interage com estes vários destinos de media social, deixa para trás um rasto de informação que, quando reunido, descreve o conteúdo de que gosta e considera interessante.

    É claro que não está sozinho, e quer goste ou não, os seus hábitos de pesquisa no Google, as aplicações que instala no Facebook e o conteúdo sobre o qual escreve no seu blogue estão prontos a ser "minados por informação" por aqueles com grande interesse nesse tipo de informação.

    APML oferece uma forma sob a qual pode obter controlo da sua informação num ficheiro consolidado, para utilizar como desejar para corresponder às suas necessidades e ambições. Ao mesmo tempo, anunciantes e fornecedores de conteúdos uma imagem muito mais clara do que o interessa, poupando-lhe a tarefa de percorrer todo o marketing irrelevante, e ser apresentado com informação e ofertas que merecem a sua atenção.




    Padrões Web - O Básico


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    Os padrões Web importam.

    Os padrões são essencialmente um conjunto de protocolos comummente aceite ou modo de organizar dados para interoperabilidade máxima. Em termos de leigo, o que significa é que se todos utilizarem o mesmo sistema para processar a informação, essa informação irá comportar-se de um modo previsível onde quer que surja.

    Tome este sítio Web como exemplo. Você pode ver o conteúdo em qualquer browser moderno sem qualquer dificuldade de maior porque o conteúdo foi formatado utilizando padrões comuns, como HTML e CSS, como padronizado pelo World Wide Web Consortium, ou WC3. Se não fossem os padrões, cada sítio Web que visitasse poderia agir e ter um aspecto muito diferente dependendo do browser que utilizasse ou os meios que utilizou para aceder ao sítio Web.

    Se pretender aceder à informação da Master New Media do seu leitor de feeds, isto é também possível graças a padrões. O padrãoRSS foi adoptado pela vasta maioria de sítios Web modernos e é quase omnipresente nos sítios Web publicados usando plataformas de bloguing. Isto significa que independentemente do leitor de RSS (RSS reader) )que use posso aceder às entradas da Master New Media através de um dos vários leitores de RSS (RSS readers)em oferta.

    Agora digamos que eu quero partilhar a minha colecção de RSS feeds consigo sob a forma de uma lista de leitura, para que possa subscrever automaticamente todos dos sítios Web que sigo com um só clique. Então eu utilizaria o padrão OPML, dava-lhe o ficheiro OPML da minha lista de leitura, e você teria acesso à minha colecção inteira de feeds.

    APML é um padrão em evolução que está a ser adoptado gradualmente por cada vez mais sítios Web e serviços como um modo de gerir e partilhar attention data. Assim, tal como posso partilhar agora os conteúdos do meu blogue consigo via RSS, ou a minha lista de leitura completa através de OPML, o APML permite-me partilhar uma lista organizada dos meus hábitos de navegação online.

    Obviamente, quantos mais sítios Web e serviços implementarem APML, mais útil ficará. De momento, por exemplo, a Amazon pode sugerir-me livros baseado nas minhas selecções anteriores, mas se eu deixar a Amazon e voltar à Barnes and Noble, o processo tem que começar do zero. Se ambos os sítios Web adoptassem o padrão APML, poderia levar os meus interesses de um sítio Web para outro, e ter recomendações de ambos sem cada um tivesse que confiar no seu próprio sistema fechado de análise da minha attention data.




    APML - O Básico


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    Crédito da imagem: Faraday Media

    Como destaquei, APML é uma forma de reunir e agregar toda a sua attention data num só "attention profile". Este perfil existe na forma de um ficheiro XML - que é a mesma língua aberta por trás do RSS e OPML.

    Quando utiliza um serviço ou aplicação que suporte APML, o seu attention profile está recriado num ficheiro XML de fácil partilha que pode então levar consigo e importar para outros serviços que apoiam o padrão.

    Não só o seu attention profile APML reúne dados sobre o que lhe interessa - utilizando os URLs que você visita, as tags que atribui a fotos e vídeos, as músicas que você decide ouvir - mas também reúne informação sobre o quanto está interessado no vário conteúdo que visita.

    Assim, se você navega regularmente para os instrumentos de comunicação e análises da Master New Media, mas não está interessado nas notícias de contra-informação, ou vice-versa, dentro de algum tempo o seu attention profile irá organizar os seus interesses.

    Deste modo os serviços que utilizam o seu attention profile para lhe servirem conteúdo relevante têm maior probabilidade de lhe dar informação sobre os seus temas favoritos, e não aqueles em que manifestou um interesse passageiro.

    É fácil ver como, dentro de algum tempo, isto pode ser um instrumento muito útil para trabalhar com vários serviços diferentes mantendo um reflexo altamente detalhado e muito mais exacto das suas necessidades e interesses como utilizador final em vez do que é normalmente fornecido pelos sistemas fechados empregados por sítios Web específicos.




    Porquê Utilizar APML?


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    Crédito da imagem: Faraday Media

    A maior razão pela qual poderia querer usar APML é o enorme volume da informação que o bombardeia todos os dias, e a proporção de ruído dessa informação. Porque poderá ter necessidades muito específicas e interesses que quer servidos, nem sempre é uma tarefa simples localizar a informação que procura.

    Além disso, como a publicidade veio para a Web para ficar, seria certamente uma notícia muito boa se os anúncios que vê fossem feitos sob medida aos seus interesses.

    Pense nisto como o seguinte passo para a frente da publicidade relativa a contexto que você pode ver neste artigo. Os serviços publicitários contextuais como o Google Adsense tentam servir publicidade relevante baseada no conteúdo do artigo em que aparecem. Assim, você tem uma maior possibilidade de ver anúncios que apelam aos seus gostos do que os que poderia ter na vertente genérica, publicidade de mass media, que distribui simplesmente a mesma mensagem independentemente do contexto, e espera que uma pequena percentagem de espectadores esteja interessada.

    Se o padrão APML pegar, os fornecedores de conteúdos e anunciantes terão uma melhor possibilidade de lhe servir informação relevante, para que os anúncios se tornem úteis e não algo que interrompe o que veio ver em primeiro lugar.

    Marketing à parte, dado que muitos de nós têm horários preenchidos e muita informação para processar durante o dia normal, seria certamente muito útil se fosse possível levar as compras do seu attention profile consigo, ou quando procura o seu jornal ou livro. Antes de ter que procurar informação de uma forma incerta, a informação vem até si, e aprende com o passar do tempo o que mais lhe interessa através da aceitação e rejeição das ofertas servidas.

    Assim, em vez de uma página inicial genérica de um sítio Web de notícias onde tenho que navegar para as secções que me interessam, o sítio de notícias pode expor automaticamente um conjunto personalizado de títulos baseado nos meus interesses e necessidades. Se estiver interessado no valores mais recentes da acções do Google, bisbilhotices sobre celebridades de Hollywood, e o que está em exibição no meu cinema local (logo que não seja uma comédia romântica, e esteja bem classificado entre outros utilizadores), é claro ver como a implementação de APML poderia ajudar-me a cortar a infinita informação na qual não estou interessado.




    APML na Prática


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    Crédito da imagem: Faraday Media

    Embora o AMPL seja um padrão em desenvolvimento e esteja ainda na sua infância em termos de adopção, já existe um considerável interesse no padrão, e é agora possível fazer uso de um attention profile em vários serviços Web e aplicações populares.

    Considerando a taxa de adopção do APML, seria uma ideia verificar a crescente lista de implementações na wiki do APML. Na altura da escrita deste artigo, pode utilizar os seguintes sítios Web e serviços:

    • Particls é um excelente modo de receber alertas sobre as notícias que lhe interessam mais num news ticker, sidebar e formato pop-up no seu desktop Windows (versão Mac em breve). O Particls cria uma hierarquia das fontes de notícias que subscreve, destacando as notícias mais importantes e desvalorizando ligeiramente as notícias que provavelmente lhe interessarão menos.

      O Particls cria um ficheiro APML que utiliza os dados que reúne da sua selecção de notícias, com o que recolhe das suas conversações IM, e-mails, hábitos de pesquisa e documentos. Este ficheiro APML é então utilizado para criar uma hierarquia de alertas das notícias mais recentes que provavelmente sejam do seu interesse

    • Engagd é um serviço feito à medida para criar o seu ficheiro APML através da sua selecção pessoal de RSS feeds. Também permite que filtre o seu RSS feed de acordo com seu perfil em evolução. Você pode ver um excelente artigo sobre como isto funciona na análise de Emily Chang do seu próprio uso do Engagd para criar uma corrente de dados pessoal.
    • Cluztr é uma rede social baseada na partilha do seu clickstream (as coisas em que você clica quando navega na Web) com amigos. O Cluztr cria um ficheiro APML baseado nos seus hábitos de navegação, e usa-o para criar tags automaticamente para que outros utilizadores explorem o conteúdo

    • Dandelife é um serviço para criar uma biografia potenciada socialmente, reunindo as suas notas das pessoas que encontrou, os lugares a que foi, os eventos a que assistiu e mais, e na criação de um ficheiro APML dos resultados

    • Adicionalmente, os populares serviços de RSS do Newsgator e Bloglines adoptaram ou prometeram a futura adopção de APML para auxiliar a sua leitura de feeds.

    Dos serviços mencionados, talvez a melhor introdução para a criação do seu próprio ficheiro APML poderá ser através da experimentação própria através do Engagd. É claro ver, contudo, que com notícias de gigantes da Web como a Google e Digg a apoiar o APML, pode esperar ouvir muito mais sobre este tema nos próximos meses e anos.




    Preocupações de Privacidade


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    Crédito da imagem: Dem10

    Talvez uma das maiores críticas que as pessoas têm nos testes do APML é a intrusão na sua privacidade que potencialmente apresenta. Claro, é uma boa ideia bonita ser servido com conteúdo relevante, mas e se existirem certas partes da minha navegação de Web e uso de media social que não se tornam públicos?

    Na sua cobertura do APML para a Mashable, Mark 'Rizzn' Hopkins exprime a preocupação sobre a padronização do APML:

    "vários vendedores e software de consumo de APML agora sabem exactamente que tipo de sítios Web de pornografia posso estar a prestar mais atenção, por exemplo, ou sobre pesquisas que posso ter feito em sítios Web Islâmicos militantes para uma peça política do meu blogue - algo considerado informação perigosa nesses dias. Não me sinto confortável com esse tipo de informação disponibilizada para o público."

    Esta é uma preocupação compreensível, mas como Mark continua a explicar, depois de uma conversa com Chris Saad, do grupo de trabalho APML, o APML é selectivo na informação que recolhe, para que um interesse passageiro no terrorismo, como pode acontecer quando escrever sobre o assunto, pouca relevância terá em consideração com as coisas em que demonstra interesse de forma mais consistente.

    Do mesmo modo, quanto a "actividades de navegação privadas", como pornografia, os serviços que implementam APML podem ser definidos para ignorar certos hábitos de navegação. O Particls e o Cluztr, por exemplo, ignoram o conteúdo pornográfico quando recolhem o seu perfil, assim não há nenhum receio que o seu attention profile do APML mostre tanto interesse em determinado género de pornografia como das suas propensões profissionais.

    De facto, a privacidade é um factor central do APML, que aspira em colocar a attention data que produz sob o seu controlo, em vez de no controlo dos sítios Web e serviços diferentes que utiliza, como é agora o caso.

    Numa secção do sítio Web APML dedicado aos "seus direitos", o grupo de trabalho APML explica que os seus direitos fundamentais incluem:

    1. "Propriedade" - Você possui a sua attention e pode fornecê-la a quem desejar. Você tem CONTROLO.

    2. Mobilidade - Você pode mover com segurança a sua attention para onde desejar sempre deseje. Você tem a capacidade de TRANSFERIR a sua attention.

    3. Economia - Você pode prestar a atenção a quem desejar e recebe valor em troca. A sua atenção tem VALOR.
    4. Transparência - Você pode ver exactamente como a sua attention está a ser utilizada. Você pode DECIDIR em quem confia."

    Esses pontos são extremamente importantes para que possa entender que o APML não é tanto um dispositivo ao estilo de big-brother para controlar cada passo que dê, mas sim um meio de criar uma relação útil e aberta entre produtores de conteúdos e consumidores baseada na propriedade e partilha dos seus próprios dados de attention.




    O APML Workgroup


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    Crédito da imagem: Faraday Media

    O Grupo de Trabalho APML são os numerosos indivíduos reunidos na tarefa de "converter a especificação actual num padrão aceite", como o o sítio Web do APML explica.

    Este grupo é composto por um número de programadores, CEOs e defensores que trabalham dentro da "economia de attention".

    O grupo de trabalho tem tanto uma wiki aberta, um grupo no Facebook e um grupo público do Google , assim caso deseje envolver-se no desenvolvimento do padrão, ou seguir o seu progresso, existem várias formas de o fazer.



    Portabilidade de Dados - O Panorama Geral


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    Enquanto que o APML se realça como o seu próprio padrão, é também possível vê-lo como a parte de um panorama maior.

    À media que a Web se desenvolve, vemos uma grande mudança para a filtragem de informação inteligente - a noção evolutiva de uma "Web semântica", mas também, igualmente significativo, um movimento na direcção da portabilidade de dados expansiva.

    Os padrões abertos criam uma forma eficaz de permitir que os dados fluam livremente de um destino Web para outro, em vez de guardar diferentes conjuntos de dados em silos fechados e jardins murados. De momento, se pretendo ter um perfil no MySpace e Facebook, por exemplo, tenho que os criar separadamente, e qualquer informação inserida em cada um permanece bloqueada nesse determinado destino.

    Os padrões abertos e a portabilidade de dados são sobre a minha permissão de controlar a minha informação e usá-la em vários serviços.

    Se visitar o DataPortability.org, é claro que um número de padrões abertos utilizados em conjunto permitiria uma Web muito mais livre, uma Web que permite tomar controlo dos seus dados e remisturar e partilhá-los livremente como desejar. O APML poderia ser reunido com os seguintes padrões abertos complementares, que estão em várias etapas de implementação actual:

    • OpenID - OpenID é um padrão para a criação de uma identidade digital única que pode utilizar na Web. De facto isto permitir-lhe-á deixar comentários em blogues, autenticar-se em serviços de pagamento e aceder várias redes sociais que utilizem uma autenticação única

    • OAuth - OAuth é um protocolo aberto que simplificaria aos desenvolvedores de aplicações a utilização de um padrão comum para autenticação, permitindo que serviços diferentes autentiquem os seus dados seguros com a tranquilidade mantendo o seu isolamento
    • RSS - RSS facilita a sindicação de conteúdos de toda a Web pelos utilizadores e receber a nova informação de cada vez que as suas fontes de notícias seleccionadas são actualizadas
    • Yadis - Yadis é, nas suas próprias palavras "sistema de descoberta de serviços que permite que parceiros fiáveis (conhecidos como consumidores de identidade ou sítios Web membros) determine automaticamente, sem intervenção do utilizador final, o protocolo mais apropriado a utilizar"

    • OPML - OPML é uma forma simples para as pessoas partilharem a sua lista de leitura de RSS feeds com outros utilizadores
    • hCard - hCard é um micro formato que facilita a partilha e download de detalhes de contacto formatados através de várias aplicações - de certa forma como um cartão de negócios para a Web

    • XFN - XFN é outro micro formato e fornece um padrão aberto para recolher e partilhar informação sobre relações. XFN significa XHTML Friends Network. Utilizando XFN posso partilhar as pessoas com quem me ligo e relaciono nas várias plataformas de rede social que utilizo, em vez de ter que adicionar novos "amigos" para cada serviço que subscrevo

    O que cada um destes protocolos tem em comum com APML é um compromisso para uma Web mais aberta na qual posso controlar os meus próprios dados e utilizá-los em vários sítios web e serviços em vez de criar novas contas, listas de amigos, listas de feeds e assim por diante em cada serviço que decidir utilizar.




    Resumo


    APML é um padrão cada vez mais importante que facilita a salvaguarda de um registo automatizado (ou "attention profile") dos meus interesses e gostos à medida que navego na Web e utilizo vários serviços de media social e aplicações.

    Assim, quando navego na Web, transfiro e marco vídeos e fotos e ouço música, o meu attention profile é actualizado para reflectir as coisas que me interessam mais.

    Os benefícios da minha utilização de um "attention profile" APML são vários:

    • Informação direccionada - partilhando o meu ficheiro APML, os sítios Web e serviços que visito sugerem o conteúdo que mais se ajusta aos meus gostos pessoais e interesses, em vez de servir informação genérica
    • Publicidade simples - assim, qualquer publicidade a que estou sujeito será também limitada a coisas que acharia útil ou interessante

    • Controlo - dando-me controlo sobre o meu próprio attention profile, o APML dá-me a escolha sobre com quem desejo partilhar os meus dados, em vez de ser sujeito a captura de dados sem escrúpulos

    Embora o padrão esteja ainda na sua infância, já está a ser adoptado por um conjunto de desenvolvedores Web importantes e fornecedores de conteúdos, e você pode - agora mesmo - criar o seu próprio perfil APML utilizando serviços como o Engagd e Cluztr.

    APML é um novo passo na direcção de uma Web mais inteligente, uma Web que lhe traz o conteúdo em que você está interessado, em vez de o fazer mergulhar por resmas de informação inútil para encontrar o que procura. Em conjunto com um número crescente de outros padrões abertos, o APML está a criar uma experiência personalizada de navegação Web de fácil utilização que tem muito potencial para o futuro.

    Se quer ser o primeiro a saber o que pode bem ser um padrão tão significativo como RSS ou OPML, poderá querer criar um attention profile APML e ver por si mesmo.




    Recursos Adicionais


    Se quiser saber mais sobre APML, talvez queira seguir os seguintes links:






    Escrito originalmente por Michael Pick para a Master New Media como "Attention Profiling: A Beginner's Guide To APML"

    Michael Pick -
     
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