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4 June 2012

Por Que Social Media Marketing Não É Marketing De Mídias Sociais

Não é o que você pensa. O social media marketing não representa uma cópia do marketing clássico, só se aplica à esfera social da Internet. Trata-se de duas abordagens para a promoção e venda totalmente distintas. Neste novo vídeo, Robin Good explica a você porque existe tanta diferença entre o marketing tradicional e aquele feito através das mídias sociais.

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Crédito da foto: Robin Good

Em um recente evento da Business International, Robin Good fez uma apresentação intitulada: "Social Media Marketing NÃO é Marketing em Mídias Sociais", destinada a explicar as diferenças entre o mercado à moda antiga, próprio dos meios de comunicação de massa e o marketing de social media, baseado na Internet e mídias sociais.

Neste artigo, mostramos a primeira parte deste trabalho, onde Robin tentou explicar com o sua habitual direto-ao-ponto, o que significa realmente fazer marketing na Internet. Especificamente, você vai descobrir:

  • Como a maioria das pessoas interpreta o conceito de "marketing",
  • Por que marketing online é uma abordagem radicalmente nova em relação ao passado,
  • Quais são as principais diferenças entre marketing e marketing de mídias sociais,
  • Por que o marketing que se praticava no passado é "transacional", enquanto o novo marketing é "conversacional".

Se ficou curioso para descobrir o que realmente significa fazer marketing online, assista os vídeos deste artigo, e fique atento às publicações da MasterNewMedia Brasil.

No próximo post, você verá a segunda parte desta apresentação onde serão analisados alguns bons exemplos de empresas internacionais que fazem bom uso das mídias sociais para promover a sua marca e vender seus produtos.

 

 


Quem É Robin Good


Duração: 01:36

Transcrição integral do texto em italiano.



Sou um micro-editor online, um pequeno empreendedor da Internet.

Para dar algumas informações a meu respeito, decidi abandonar o "sistema" entre 2003-2004.

Não tenho mais um cliente normal que me chama e me pergunta se posso desenvolver um trabalho para ele. Decidi trabalhar exclusivamente na Web

Inicialmente, eu tive essa sorte acidental de descobrir através do Google, um sistema de monetização que me permitiu faturar - preto no branco - mais de um milhão de euros para o Google em poucos anos.

Então, eu descobri que o Google não era o meu caminho e que a publicidade, que havia sido o meu negócio, não era a melhor maneira de criar um futuro longo e contínuo, sustentável.

Decidi, então, mudar de rumo e cultivar um pequeno campus online, onde dou a oportunidade para pequenas empresas de transformar suas paixões, seus interesses, em um negócio online sustentável, de modo um pouco diferente do que fazem as outras pessoas.

 



Por Que Marketing NÃO É Social Media Marketing


Duração: 11:32



Estou aqui para criar alvoroço, isso é o que eu faço.

Tente não tomar nunca como certo que o que se diz normalmente, mas tente vê-las com olhos um pouco "diferentes".

Então, pode ser que eu pareça por vezes demasiado óbvio, uma pessoa que só fala de coisas óbvias o tempo todo.

Bem, sou assim. É verdade.

Além disso, parecerá que eu exagero. "Isso é loucura", eu sou bem assim mesmo, vocês perceberam corretamente.

Gostaria de incomodar um pouco no que diz respeito ao fato de que consideramos sempre certo que fazer marketing nas mídias sociais é fazer marketing com as mídias sociais ou utilizando as mídias sociais.

Este é o pensamento natural que nos surge imediatamente.

Eu fui investigar se o que penso sobre marketing e marketing de mídias sociais, que não são absolutamente a mesma coisa, estava certo.

Então, fiz algumas perguntas aos meus contatos, cujas respostas não fazem parte de pesquisas oficiais, não são algo que você pode depois apresentar a seus alunos na faculdade, são apenas os meus contatos na web.

Para essas pessoas eu perguntei: "o que significa de verdade, na sua opinião, fazer marketing?" "Em que você pensa, o que quer dizer "fazer marketing"?

É interessante observar o que a Wikipedia diz a respeito de marketing:

Marketing significa literalmente "colocar no mercado" e, portanto, inclui todas as ações relacionadas ao mercado de negócios para a colocação do produto, considerando como finalidade o maior lucro e como causalidade a capacidade de ter produtos que fazem esta operação financeira.

Parto daí e saio perguntando aos meus amigos, meus colegas, o que eles pensam.

Estas são as respostas que recebi:


Passa o mouse sobre as fatias "torta" para ver os resultados.



  1. Como vender "qualquer coisa" a alguém (38 pessoas).
  2. Como convencer os clientes a comprar (26 pessoas).
  3. Como encontrar novos clientes a quem vender (24 pessoas).
  4. Como tornar-se conhecido por aqueles que ainda não o conhecem (12 pessoas)

Na minha opinião, francamente, parecem respostas bastante razoáveis. Era o que eu esperava e aquilo que normalmente ouvimos as pessoas dizerem.

"O marketing é uma forma de encontrar novos clientes, vender mais, ou ser conhecido por aqueles que não te conhecem de fato".

Se, então, até agora nos utilizamos de uma maneira de fazer marketing que se baseava em uma abordagem ditada principalmente pela venda, por empurrar, algo gritando para os outros, nos esquecemos, no entanto, do porquê.

Erramos quando nós vamos às mídias sociais e utilizamos todos esses conceitos: ouvir, monitorar, etc. mas não vendemos nada, como assim?

O problema é que, antes, o nosso sistema geral de funcionamento - da indústria, dos produtos que promovíamos e vendíamos - baseava-se na utilização dos meios de massa.

Quais eram os meios através dos quais utilizávamos a publicidade e estávamos habituados a conhecer ou vender nossos produtos? Certamente não o Facebook, mas o rádio, a televisão, a imprensa: estes eram os meios que utilizávamos.

Para usar esses meios, podemos falar através de um programa de televisão só para ele, ele e ele que estão realmente interessados em nossos produtos, ou fazer barulho, dar um tiro de longo alcance e tentar bicar qualquer um que passe pelo caminho? Temos de começar a adoptar um termo chamado "target".

Mas por quê? Não porque servisse para vender coisas, mas porque naquele momento são aqueles que podem me interessar mais, ou naquele nicho, ou neste tipo de mercado, há pessoas que posso atingir com meios publicitários, com meios de comunicação de massa. Só com este diagrama, a priori, que não faz parte do caminho do diálogo, da troca, é que se fazia o mercado.

Marketing não vem de mercado, aquele do vendedor de frutas. Vem do mercado do marketing, é uma palavra em Inglês - não nasceu diretamente do latim.

É um marketing que saiu da era de comunicação de massa, e não da era das mídias sociais. Portanto, se você combinar que na era dos meios de comunicação começaram a pensar desta maneira, gritando, atirando a longo alcance, utilizando o poder de fogo ao invés de "mirar" porque os meios não nos dão esta possibilidade, as coisas agora mudaram radicalmente.

Mudaram porque não se tem mais a necessidade de ter que disparar contra uma grande massa de gente, mas se pode fazer uma mira.

As mudanças fundamentais que vejo, são, em primeiro lugar:



1. Target não, Tribo

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Em vez de pensar sempre no target - que, na minha opinião, não funciona mais para quem opera nas mídias sociais - devemos pensar em interceptar uma tribo precisa.

Em vez de disparar contra um número grande, quanto mais interceptarmos a demanda real, as necessidades verdadeiras que estão por aí, mais chances de sucesso teremos com estas mídias, porque elas nos ajudam a adivinhar as exigências específicas, em vez de tentar ser o canal de TV que passa na casa de todas as pessoas.

Não, isso não é legal.

Tanto é assim que a televisão está cada vez mais incorporando esse aspecto "me interessa isso, vou ver aquilo". Então, se nós pudéssemos mudar este termo target, o correto agora é usar "tribo".

Não quero mais identificar quem tem uma certa idade, um determinado perfil demográfico, ou quem ganha um valor x de dinheiro. Eu estou interessado em alguém, de qualquer idade, onde quer que vivam, qualquer salário, que tenha um problema, uma demanda.

Essa é a minha tribo, e com ela que eu falo, não com o alvo.

 

2. Não Dispare, Intercepte

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Se antes incomodávamos com essas mensagens bombásticas, repetitivas, o que temos que fazer cada vez mais agora é ouvir, isto é, interceptar uma exigência específica.

Tanto o Google, assim como os motores de busca, as mídias sociais nos dão uma maneira de entender quais são as necessidades, o que as pessoas estão procurando. Nós podemos usar uma espécie de radar hoje, então por que não usar esse radar para interceptar e compreender o que elas querem, ir de encontro a elas?

Portanto, abaixo o volume, não gritoe, não vou ao Facebook colocar 150.000 mensagens que falam só do nosso novo carro, o que estamos colocando em nossa nova oferta, porque incomodamos.

As pessoas querem ser ouvidas.

Eu posso vir e fazer toda a publicidade do mundo na TV, você pode colocar todos os atacantes do meu time que eu mais gosto, mas eu não acredito em você, porque você comprou tudo isso.

Eu, quando chego na sua loja para mudar o meu cartão SIM, você me dá uma numerozinho com o qual eu tenho que me virar, você não me trata nem como ser humano, parece que você está me fazendo um favor. Ou seja, me faz acreditar que "sou o centro de tudo", mas depois de me trata como um cachorro.

Então, por que eu deveria te procurar? Só porque não existe esse maldito concorrente no qual eu possa confiar, que não é apenas um monte de pessoas com o ventos nos cabelos, violões na praia, etc., mas alguém que você pode confiar porque o seu serviço é transparente e direto.

 

3. Não Faça Transações, e sim Conversas

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Finalmente, este marketing, na minha opinião, foi servido até agora para um método baseado em transações. Eu faço marketing para você, porque depois você me dá dinheiro, não o faço por outras razões.

Eu estou aqui com um objetivo claro: tomar mais dinheiro seu. A mudança, quando se vai para as mídias sociais é que você não suporta mais esta atitude.

Nas mídias sociais, você deve realmente se importar, pela primeira vez, com os seus benditos clientes. Mas, de verdade, e não porque quer tirar dinheiro deles. Essa é uma conseqüência do fato de você tomar conhecimento deles, encontrá-los, tentar realmente ouvir as suas necessidades e, portanto, melhorar os seus serviços, seus produtos, criar novos, fazendo exatamente o que ouvimos antes.

É por isso que a diferença do marketing para o marketing em mídias sociais é o mesmo de dois mundos que não se conhece.

Existem dois mundos adversos: Em vez de pressionar, eu quero ajudar, porque eu sei que se ajudo as pessoas, devo ficar em segundo lugar, tenho que gastar dinheiro, tempo, mas então eu tenho um investimento de longa duração, enquanto a operação de investimento do marketing é: "agora eu te espremi, mas sei que você pode não voltar depois".

Portanto: escolham vocês o tipo de marketing que querem fazer, se relacional ou transacional.




Não perca no próximo post o video com a segunda parte da apresentação de Robin, bons exemplos de empresas internacionais que fazem bom uso das mídias sociais para promover a sua marca e vender seus produtos.

 

Video gravado por Carlo Aragona para a MasterNewMedia, e publicado pela primeira vez em 10 de janeiro de 2012, sob o título: "Perché Il Social Media Marketing Non È Il Marketing Sui Social Media". Trancrição e edição do vídeo por Daniele Bazzano. Tradução para o português de Letícia Castro.


 

Originalmente escrito por e publicado pela primeira vez na MasterNewMedia.

 

Robin Good -
Reference: MasterNewMedia IT [ leia mais ]
 
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